LENINE COMEMORA 30 ANOS DE CARREIRA NO FESTIVAL SESC RIO DE INVERNO

Lenine não é chegado a efemérides. No entanto, foi vencido pela conspiração das datas. Não são apenas 30 anos de “Baque Solto”, seu disco de estreia ao lado de Lula Queiroga, em 1983, mas também 20 anos de “Olho de Peixe”, parceria com Marcos Suzano, em 1993. Após lotar todos os teatros por onde passou, em mais de 70 cidades brasileiras, além do Chile, Argentina, Uruguai, França e Itália, a nova turnê do cantor, “Chão”, chega à Região Serrana, para apresentação no Festival Sesc Rio de Inverno 2013. O show será no sábado, dia 20/7, às 20h, no Sesc Quitandinha, em Petrópolis.

“Isso é só o começo”, canção que abre e fecha o show, dá o tom perfeito à nova fase da vida de Lenine. Na pauta das comemorações, estão homenagens, documentários e 30 projetos especiais, como o reencontro com Marcos Suzano no show “Olho de Peixe” (abril, no Rio de Janeiro), a turnê europeia “The Bridge” (maio, agosto e outubro) com a Martin Fondse Orchestra e um show especial celebrando o disco “Baque Solto” (setembro, em Recife). Além disso, o cantor ainda emplacou a música “Se não for amor, eu cegue” na trilha sonora do remake de “Saramandaia” (TV Globo) e assina a trilha sonora do novo espetáculo do Grupo Corpo.

Com direção musical do próprio Lenine, em parceria com Bruno Giorgi e JR Tostoi, o show tem em cena os três num espaço repleto de instrumentos e equipamentos eletrônicos responsáveis por reproduzir os ruídos que permeiam nove das dez faixas do disco, como “Chão”, “Envergo mas não quebro” e “Amor é pra quem ama”.

Juntos, Lenine, Bruno e JR Tostoi ainda têm a incumbência de transpor os sucessos do compositor, que não poderiam ficar de fora, para essa nova atmosfera. “Jack Soul Brasileiro”, “Leão do Norte” e “Paciência” são alguns deles.

Nascido em Recife, em 1959, Lenine traz em suas composições influências de manifestações culturais brasileiras e de diferentes gêneros musicais. Com dez discos lançados e inúmeras participações em trabalhos de outros artistas, o cantor já teve composições gravadas por nomes como Elba Ramalho, Maria Bethânia, Milton Nascimento, Gilberto Gil, Ney Matogrosso, entre outros. Produziu CDs de Maria Rita, Chico César e Pedro Luís e a Parede, além de trilhas sonoras para novelas, seriados, filmes e espetáculos de teatro e dança. Ganhou cinco Prêmios Grammy Latino, dois APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), nove Prêmios da Música Brasileira e já se apresentou em dezenas de países.

Repertório

Chão

Se não for amor, eu cegue

Amor é pra quem ama

A ponte

A rede

É o que me interessa

Seres estranhos

Uma canção é só

Relampiano

Malvadeza

Trânsito

Envergo mais não quebro

O silêncio das estrelas

Do it

Virou areia

Eu sou meu guia

Candeeiro encantado

Jack soul brasileiro

De onde vem a canção

Tudo que me falta

Leão do Norte

Tubi tupy

É só o começo