“Tim Maia – Vale Tudo, O Musical” conta os altos e baixos da vida e da carreira do músico ao som dos seus maiores hits
Grande sucesso de público e crítica no Rio de Janeiro e São Paulo, o espetáculo “Tim Maia – Vale Tudo, O musical”, assistido por mais de 400 mil pessoas, será apresentado em Petrópolis, dia 17/7, dentro da programação do Festival Sesc Rio de Inverno. O evento se inicia neste sábado, dia 13/7 e se estende até o dia 28/7 com mais de 200 atrações na Cidade Imperial, em Nova Friburgo e Teresópolis.
O espetáculo conta a vida de altos e baixos de Tim Maia, jogando luz sob o comportamento irreverente e controverso do músico desde a sua infância, no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, até sua morte, em 1998, em Niterói. A montagem, baseada na biografia de Tim escrita por Nelson Motta, tem a direção de João Fonseca. No palco, o músico é interpretado por Danilo Moura em substituição a Tiago Abravanel, que encarnou o “síndico” nas primeiras temporadas do espetáculo lançado em agosto de 2011.
Segundo Nelson Motta, que conviveu com Tim Maia durante boa parte de sua vida, a adaptação para os palcos foi um processo orgânico e que contou com a parceria do diretor do espetáculo:
"Fui amigo do Tim a vida inteira, sabia tudo dele. Então foi fácil e muito prazeroso escrever, porque o João Fonseca me ajudou muito com a sua visão teatral, cênica de espetáculo. Sou de uma escola jornalística, narrativa, linear, e ele me estimulou a criar cenas livremente – diz o escritor e crítico musical.
Apesar das quase três horas de espetáculo, o musical parece passar num piscar de olhos – ao menos aos fãs do músico, que na plateia são embalados por hits como “Vale Tudo”, “Do Leme ao Pontal”, “Azul da cor do Mar”, “Primavera”, “Padre Cícero”, “Eu amo Você”, “Não quero dinheiro”, “Chocolate”, “These are the songs”, “Gostava Tanto de você”, “Sossego” e “Acende o Farol” e “Você”.
Os clássicos do cantor foram usados pelo diretor João Fonseca para “ilustrar” os blocos temáticos através dos quais a narrativa foi estruturada. A cena se desdobra a partir da infância pobre na Tijuca, o contato com a música e as primeiras bandas que integrou, como ‘Tijucanos do Ritmo’, ‘The Sputniks’ e ‘The Snackes’, quando conheceu Roberto Carlos, Jorge Benjor e Erasmo Carlos.
Também mostra momentos como a partida para os Estados Unidos, em 1959, e a posterior deportação por roubo e porte de drogas; a eclosão da Jovem Guarda e a gravação do primeiro disco; a primeira grande paixão, Janete, e as discussões explosivas travadas entre o Rio e Londres em diversas idas e vindas; o período em que aderiu à ideologia ‘Racional Superior’; a explosão popular; os filhos; e a formação da banda Vitória Régia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário