sábado, 13 de julho de 2013

CASA CLÁUDIO DE SOUZA RECEBE RIO TRIO EM HOMENAGEM AO CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE VINICIUS DE MORAES

É na Casa Cláudio de Souza, novo espaço incorporado nessa 13º edição do Festival de Inverno, que a Dell’Arte homengeia o centenário do poetinha. Nessa terça-feira, dia 16 de julho, 18h, o Rio Trio, formação de cordas que reúne Daniel Miranda (violão e viola caipira), Guilherme Maravilhas (violoncelo) e Paulo Sá (bandolim), executa um programa com as obras mais famosas de Vinicius de Moraes. A entrada é gratuita, mediante 1kg de alimentos não perecíveis- parte da Campanha da Solidariedade promovida todos os anos pelo Festival.

O Rio Trio foi criado em 1996. Através das diferentes formações de seus integrantes, o grupo reuniu uma vasta experiência na música popular brasileira com uma sólida formação acadêmica, numa feliz mistura de bandolim, violão e violoncelo. Apresenta uma sonoridade peculiar através do timbre distinto de cada instrumento, combinando sem pretensões e de forma natural, gêneros como o Choro, o Samba, o Jazz e algumas inflexões da música erudita.

Seu primeiro álbum, com o mesmo nome do conjunto, foi gravado e mixado no Toca Studio e lançado em 2001 de forma independente no Brasil e reeditado nos Estados Unidos em 2002. Daniel Miranda é fundador do Rio Trio. Seus estudos musicais começam aos 12 anos no instituto Ian Guest (CIGAN) no Rio de Janeiro. Se tornou professor de violão da Escola Villa-Lobos no Rio de Janeiro. Radicado durante anos na Bélgica, gravou inúmeros álbuns e participou de vários projetos que rodaram a Europa com sucesso. Paulo Sá, um bandolinista de vanguarda, foi fundador do Rio Trio e da Orquestra de Cordas Brasileiras. Integrou a Camerata Brasil. Doutor em Música pela Uni-Rio, é professor titular do curso de graduação em bandolim na Escola de Musica da UFRJ e um dos poucos bandolinistas no mundo com doutorado em seu instrumento. Guilherme Maravilhas é o mais novo membro do grupo. Iniciou seus estudos aos 18 anos, no violão clássico e violoncelo, seguindo na UNIRIO, onde estudou com o violoncelista Alceu Reis. Em 1997 resolveu trocar o violoncelo pela sanfona e enveredou-se no universo nordestino. Fundou o grupo Rio Maracatu e a banda Forroçacana, com os quais gravou vários álbuns. Nos últimos anos retornou ao universo do violoncelo trazendo ao Rio Trio um som diferenciado com o seu cello elétrico.

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