Apresentação será nesta sexta-feira no Parque Municipal de Petrópolis em Itaipava
Quarenta e cinco anos após o bem-sucedido disco de estreia, batizado com o próprio nome, Martinho da Vila celebra a data com a regravação, na íntegra, do álbum que o lançou, em 1969. No dia 26 de julho, às 21h, o sambista apresenta no Parque Municipal de Petrópolis, em Itaipava, durante o Festival Sesc Rio de Inverno, o repertório do CD “4.5 atual”, em show com direção musical de Rildo Hora. A entrada é gratuita.
Martinho interpretará canções como “O pequeno burguês”, “Pra que dinheiro”, “Casa de bamba”, “Tom maior”, “Menina moça”, “Quatro séculos de modas e costumes”, “Ya yá do cais dourado”, “Quem é do mar não enjoa”, “Carnaval de ilusões”, entre outras. Três faixas bônus inéditas foram incluídas no disco e também estão previstas para a apresentação: “Samba dos passarinhos” (parceria com Moacyr Luz), “Pãozinho de Açúcar” e “Grande amor”.
No palco, ele estará acompanhado pela banda Família Musical composta por Wanderson Martins (cavaquinho), Cláudio Jorge (violão), Ivan Machado (baixo), Kiko Horta, (teclados), Victor Neto (sopros), Paulinho Black (bateria), Tunico Ferreira (percussão) e Juju Ferreira (vocais).
O sambista afirma que se sente pioneiro em reciclar repertório completo de seu primeiro trabalho. Ele quis ser fiel à produção original, mas inovou ao incluir no coro as vozes de seus seis filhos. Eles participam da maioria das canções. Apenas em “Casa de bamba”, “Pra que dinheiro” e “O pequeno burguês” foram usadas outras três vozes femininas.
Martinho da Vila surgiu para o grande público no III Festival da Record, em 1967, quando concorreu com a música "Menina moça". No ano seguinte, no mesmo festival, lançou a canção "Casa de bamba", um de seus grandes clássicos. As músicas entraram em seu primeiro disco, gravado em 1969. Logo tornou-se um dos mais respeitados artistas brasileiros.
Passou a dedicar-se de corpo e alma à Unidos de Vila Isabel, em 1965, e a história da agremiação se confunde com a de Martinho que passou a ser chamado de “Da Vila”. Os sambas de enredo mais consagrados da escola são de sua autoria, dentre os quais “Kizomba, a Festa da Raça” está entre os mais memoráveis e garantiu para a Vila, em 1988, o título de campeã do carnaval carioca.
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