quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

UPAS DE PETRÓPOLIS RECEBERÃO R$ 1,8 MILHÃO POR MÊS

As Unidades de Pronta Atendimento - UPAs - do Centro e de Cascatinha receberão, por mês, R$ 1,8 milhão dos governos federal e estadual. Os novos valores foram apresentados nesta quarta-feira, dia 6, pela Secretaria estadual de Saúde em reunião da subsecretária, Monique Fazzi, o deputado estadual Bernardo Rossi (PMDB), o presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Igor (PMDB) e os membros da Comissão de Saúde da Câmara, Silmar Fortes (PMDB), Renato Freixiela (PCdoB) e Ronaldo Ramos (PTC).

Até então, os recursos para cada uma das UPAs eram de R$ 500 mil mensais - metade do Estado e metade da União. As unidades foram "requalificadas" pelo Estado e União, já que o programa envolve ambos os gestores e passarão a receber mais verbas. O Estado arcará com R$ 400 mil mensais e, o governo federal, com R$ 500 mil para cada uma delas. "O Estado também está efetuando o repasse de parcelas em atraso e garante, assim, o pleno funcionamento das unidades", afirma o vereador Silmar Fortes, presidente da Comissão de Saúde da Câmara. "As esferas estadual e federal reconhecem o atendimento de urgência das UPAs como fundamentais para fazer funcionar todo o sistema público de saúde da cidade", completa Bernardo Rossi.

O próximo passo da Comissão será oficiar a Secretaria municipal de Saúde para que o órgão informe valores de custeio das unidades feito pela administração local. "A despesa do município é com material de consumo comum e médico, de limpeza, medicamentos, refeições dos funcionários e manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos, inclusive dos veículos. Mas, esperamos que com esse reforço a cidade desafogue com seus gastos e possa investir em outras áreas da Saúde também", estima Silmar Fortes.

CASA PROVIDÊNCIA E SAMU TAMBÉM SÃO DISCUTIDOS NO ENCONTRO


Os vereadores também discutiram a "contratualização" da Casa Providência, um procedimento que passa pelo Estado ainda que os atendimentos do hospital sejam custeados pelo SUS. "Queremos saber se a Secretaria municipal de Saúde, no governo passado, oficiou o órgão estadual e a Comissão Intergestora, bipartite, formada entre Estado e União, pedindo recursos para o hospital", aponta Silmar Fortes.

A Casa Providência encerrou duas atividades no dia 31 de dezembro depois de 50 anos atuando na cidade. Um dos seus principais atendimentos - seis mil ao mês - eram na maternidade, serviço que teve de ser suprido integralmente pelo Hospital Alcides Carneiro, do município.

Já em relação ao Serviço Móvel de Urgência (Samu) o governo do Estado classificou como uma discussão regional entre os municípios consorciados. O Serviço foi inaugurado no final do ano passado, mas não entrou em operação. O governo federal é responsável por 50% das despesas e o restante deve ser rateado entre o governo estadual e os municípios (25% para cada ente).

"Vamos levar ao secretário municipal de Saúde que a gestão precisa ser discutida, por indicação do Estado, entre as 16 cidades consorciadas. É uma questão regional, mas o Estado está também disposto a ajudar", explica Silmar Fortes.

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