quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

CONCER INICIA REFORMA DO TRECHO DA BR-040, CAMPEÃO DE ACIDENTES NA PISTA DE SUBIDA DA SERRA

Obra de estabilização da encosta e alargamento da via antes do quilômetro 96, na pista de subida da Serra, a intervenção está sendo realizada com prazo de conclusão de quatro meses. O trecho é o campeão de acidentes com caminhões de carga: pelo menos 40 deles registrados em 2012. A execução da obra foi acertada em reunião, em outubro, entre Concer, concessionária que administra a Rio-Petrópolis-Juiz de Fora, e representantes da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (ABCAM), encontro intermediado pelo vereador Baninho (PSD). A obra está sendo feita pela Contemat Geotecnia, empresa carioca.

"A média anual de acidentes com carros de carga ultrapassa 200 registros em toda a pista de subida. Em alguns trechos da estrada, pelo alto índice, é possível identificar que há problemas na pista que podem ser corrigidos. Foi o que apontamos, em reunião com a Concer, e que a concessionária atendeu", afirma Baninho que esteve nesta segunda-feira, dia 24, avaliando o andamento das obras. "É nítido um desnível na pista até mesmo para motoristas que não são profissionais", aponta Baninho que acredita que além da obra, "sinalização e redutores de velocidade devem ser instalados para cessar os acidentes". Celso Fernandes, 53 anos, e motorista profissional há 35 anos, considera ainda falta de manutenção nas pistas como perigo aos motoristas. "A sinalização também é falha e um controle de velocidade inexiste".

Principal corredor de tráfego entre os estados do Rio e de Minas Gerais, com uma média diária de fluxo de 65 mil veículos, a pista de subida da Serra foi aberta em 1928. "É claro que hoje há veículos de maior porte, que naquela época não existiam e que o emprego de velocidade é maior. Além das obras, não só neste, mas em outros trechos, é dever da concessionária aplicar ferramentas de segurança como obras, sinalização e radares para reduzir os índices. A obra do km 96 é uma primeira intervenção das muitas que precisam ser feitas até que a nova pista seja executada", afirma Baninho.

A reunião, em outubro, teve a participação ainda de representantes da Associação Fluminense de Transportes de Carga (AFTranscar), da Transportes Salvini, Carlos Augusto Ferreira; da Polícia Rodoviária Federal e da Viação Única. "Além dos riscos, os acidentes provocam engarrafamentos de horas que comprometem transporte de cargas, de passageiros, afetam indústrias e comércio e refletem na economia de cidades fluminenses e mineiras. A manutenção e melhorias das pistas, além de questão de segurança, são de ordem econômica", considera Baninho.

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