quarta-feira, 18 de maio de 2011

PREFEITURA REALIZA I SEMINÁRIO DE CULTURA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA DE PETRÓPOLIS

O secretário de Educação, William Campos, abriu o I Seminário de Cultura Africana e Afro-brasileira em Petrópolis ressaltando a importância da cultura negra e a soma com outras culturas. Durante a abertura, a subsecretária de Ensino Fundamental, Cláudia Quintanilha, relançou o Caderno Pedagógico composto por cinco volumes desenvolvidos pelos profissionais da Secretaria de Educação. Os volumes serão entregues para os professores da rede municipal de ensino trabalharem o tema com os alunos em sala de aula em diferentes disciplinas, como Língua Portuguesa, Artes, História, Geografia, entre outras.

A apresentação do Coral CIEP Mané Garrincha, com músicas de exaltação ao negro, animou a plateia composta por mais de 300 profissionais da área da Educação no primeiro dia. O destaque foi a palestra do jornalista e escritor, Haroldo Costa, sobre A contribuição do negro na música popular brasileira.

Voltado para educadores, o evento propõe a reflexão sobre a diversidade para possibilitar as ações no âmbito social por meio de palestras sobre Religiosidade, Arte, Literatura Comparada e História.

“Uma cidade formada por imigrantes alemães precisa conhecer a história de um país formado por imigrantes negros, pois a soma das duas culturas faz Petrópolis ficar cada vez mais forte e mais sintonizado com os ideais da República”, declarou o secretário de Educação, William Campos, que garantiu que investirá na formação de profissionais para estudos afro-brasileiros.

Junto ao secretário, compuseram a mesa a subsecretária de Educação, Cláudia Quintanilha, a coordenadora da elaboração dos cadernos pedagógicos, Bianca Della Nina, e os palestrantes do primeiro dia.

O objetivo do seminário é fazer cumprir a Lei nº 11645 de 10 de março de 2008, que altera leis anteriores sobre o tema e torna obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena nas instituições de ensino fundamental e de ensino médio.

Nesse primeiro dia, além do escritor e jornalista Haroldo Costa, foram palestrantes a mestre em História Comparada, Érika do Nascimento Pinheiro com o tema A escola e as religiões afro-brasileiras; e o doutor em História Social, Roberto L. T. Conduro que tratou sobre Arte afro-brasileira. Em seguida foi realizado um debate sobre os temas com a mediação da professora Juliana Fecher.

O seminário está sendo realizado no auditório da Faculdade Arthur Sá Earp Neto até o dia 18 de maio, quando serão realizadas três palestras e uma mesa-redonda sobre os temas abordados. A primeira palestra Literatura, Educação e a Lei 10.639/03 será ministrada pela doutora em Literatura Comparada, Conceição Evaristo. Ainda na parte da manhã, o mestre em História, Vinícius Maia Cardoso, fará a palestra África: apontamentos para debate. Já na parte da tarde a coordenadora estadual SESDEC/RJ Hemorio, Ilka Maria do Carmo vai proferir a palestra Doença Falciforme. Em seguida será formada a mesa-redonda com o tema Lei 10.639/03 e sua aplicabilidade pedagógica com todos os palestrantes do segundo dia e com a professora Juliana Fecher.

Nessa quarta-feira, dia 18 de maio, acontece o segundo dia do seminário, que está sendo realizado na Faculdade Arthur Sá Earp Neto, localizada na Avenida Barão do Rio Branco, 1.003, Centro, das 8h30 às 18h.

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