terça-feira, 15 de janeiro de 2013

BERNARDO ROSSI PROPÕE UNIÃO DA ALERJ, GOVERNO E FIRJAN PARA INVESTIMENTOS IMEDIATOS EM RODOVIAS FEDERAIS QUE PREJUDICAM A ECONOMIA FLUMINENSE

Serra de Petrópolis é o caso mais grave de prejuízos que pesquisa da Firjan: R$ 1,6 bilhão

O deputado estadual Bernardo Rossi (PMDB) quer a união entre o parlamento, o governo estadual e a Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan) para pressionar o governo federal a iniciar imediatamente, com a atual ou uma nova concessionária, a duplicação da pista de subida da Serra.  Em pesquisa divulgada nesta terça-feira, pela Firjan mostra que em nove anos, os prejuízos em acidentes na Rio-Petrópolis-Juiz de Fora, Via Dutra e Ponte Rio Niterói, principais gargalos na malha rodoviária do Estado, vão alcançar R$ 2,6 bilhões. Só o trecho de 21 quilômetros da Serra de Petrópolis tem o maior peso na projeção de prejuízos: R$ 1,6 bilhão.

"Deste total, a maior responsável pelos prejuízos, nas projeções até 2020, será justamente a Serra de Petrópolis. O trecho de pouco mais de 20 quilômetros vai ser o principal vilão para o entrave da economia fluminense. Estamos propondo à Firjan, união com Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) e o governador Sérgio Cabral para cobrar que a obra, que deveria estar pronta em 2006, seja iniciada de imediato ainda que haja necessidade de rescisão de contrato com a Concer, a atual administradora da via", afirma Bernardo Rossi.

A pesquisa, da gerência de Competitividade Industrial e Investimentos da Firjan, mostra que apenas este ano e somente no trecho da Serra de Petrópolis, o prejuízo alcançará R$ 60 milhões. "As três rodovias pesquisadas como gargalos são concessões federais, por isso, estamos levando a proposta à Firjan, por intermédio do gerente de Competitividade, Cristiano Prado, a iniciativa do parlamento, governo e a instituição que representa a indústria fluminense, de cobrança contundente de melhorias nessas vias", aponta Bernardo Rossi.

O deputado mostra ainda que governo do Estado, até 2014, terá investido mais de R$ 3 bilhões em malha viária, mas terá sua economia freada, com reflexos em Minas, que também depende diretamente da BR-040 ,por conta de concessões federais que descumprem contratos. É isso que estamos cobrando do governo federal: cumprimento das normas estabelecidas contratualmente que deem segurança e conforto aos usuários", afirma Bernardo Rossi.

Em três anos, 58 das 164 mortes registradas nos 180 quilômetros da Rio-Petrópolis-Juiz de Fora ocorreram na Serra da Cidade Imperial. A projeção é de 96% no aumento de mortes até 2020. "Além dos prejuízos financeiros, vivemos o drama humano, das perdas que não podem ser reparadas, mas que poderiam ser evitadas com mais segurança", aponta.

Bernardo Rossi lembra ainda que o governo federal já assinalou que não pretende renovar concessões firmadas nos anos 90, como é o caso das três que fazem parte da pesquisa Firjan. O contrato da Ponte Rio-Niterói vence em 2015, e a licença da Via Dutra, expira em 2021. Ambas as rodovias são administradas pela concessionária CCR. Já o contrato com a Concer, que administra a Rio-Petrópolis-Juiz de Fora, expira em fevereiro de 2021.

"Em dezembro, consegui a adesão de 59 deputados estaduais em uma carta à presidente Dilma Rousseff em que expomos o drama da Serra de Petrópolis, em particular, e que pedimos audiência para tratar do assunto e ter um compromisso explícito da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) de reverter de imediato a situação. Queremos engrossar esse pedido com apresentação de pesquisa da Federação e apoio do governador Sérgio Cabral com base nos dados que fream a economia fluminense", afirma Bernardo Rossi.

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