Custo da obra de duplicação está orçado em R$800 milhões
O impasse sobre a obra de duplicação da Serra de Petrópolis continua sem solução ocasionando enormes prejuízos para a população e para o Estado. A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) divulgou nos últimos dias estudos que apontam um custo com acidentes de R$1,6 bilhões para o poder público nos próximos 9 anos, caso não seja feita a duplicação da Serra. Outro índice desolador é o número de mortes que poderá dobrar no mesmo período. Técnicos da FIRJAN afirmam que estes problemas geram uma alto custo para o estado e para o país, além do drama humano dos acidentes. O estado fica mais isolado, os custos dos fretes sobem, o transporte fica sem previsibilidade de seus prazos e o Rio perde competitividade. Segundo a própria FIRJAN, seriam necessários investimentos no valor de R$750 milhões para resolver o problema da Serra de Petrópolis (BR040).
“São inadmissíveis os prejuízos divulgados pela FIRJAN, de R$1,6 bilhões em 9 anos de acidentes, e é inadmissível também que a União e a Concessionária não cheguem a um acordo e comecem a obra da pista variante já. Prejuízos por morte e acidentes nesta estrada de subida da Serra de Petrópolis são 5 vezes maiores do que os da descida da Serra das Araras e 3 vezes aos da Ponte Rio-Niterói. A inapetência do Governo Federal e da Concessionária para darem início às obras de construção agride moradores e usuários da rodovia com enormes riscos”, afirmou o deputado estadual Luiz Paulo PSDB, que no mês passado, em conjunto com outros deputados, encaminhou oficio à presidente Dilma solicitando uma audiência para tratar sobre assunto.
O levantamento da FIRJAN demonstra que ocorreu, em média, 02 acidentes por dia, 727 somente em 2012. Em 2020, esse número poderá chegar a 1283, caso a obra não seja realizada.
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