Na mostra, que acontece no jardim e no interior do Palácio de Cristal, poderão ser vistos 15 trabalhos. Eles revelam as várias fases do artista, que passou por uma profunda transformação de pensamento e sentimentos ao longo de sua trajetória. Hildebrando tem obras espalhadas por coleções em vários países.
A trajetória
Aos 17 anos Hildebrando Lima estreava como profissional, produzindo esculturas para escola de samba (a “Corações Unidos”, de Niterói, campeã em 1963, 1964 e 1966).
Desde a formação acadêmica na Escola de Belas Artes da UFRJ (1975) ele vem mostrando sua versatilidade, através de várias fases. Fez bustos na época em que foi professor no Arsenal da Marinha, produziu peças figurativas, abstratas, geométricas, ecléticas, sintéticas ou estilizadas, esculturas adaptadas à decoração, outras monumentais e, finalmente, se aprofundou na arte sacra, a que se dedica atualmente. Criador da técnica do resimármore (mistura de resina com pó de mármore), seu nome se tornou uma referência entre as décadas de 80 e 90, pelas bases de mesa que produziu com o material.
A exposição
“Escolhi Metanoia como título da exposição, pois acredito que a conversão e a transformação do pensamento, do sentimento e da vontade são fundamentais para a busca de novos caminhos. É a noia necessária”, declara o artista.
Na exposição, o público vai passear pelos caminhos trilhados pelo artista, através de suas obras. A visitação será de terça-feira a domingo, no horário de 09 a 18h. A entrada é franca. O Palácio de Cristal fica na Rua Alfredo Pachá, s/nº, telefone é (24) 2247-3721. Para mais informações, Disque Turismo: 0800 0241516
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