terça-feira, 20 de agosto de 2013

“O ANALISTA E A SEXÓLOGA DE BAGÉ”: HÁ 28 ANOS EM CARTAZ A PEÇA JÁ FOI VISTA POR MAIS DE 2 MILHÕES DE PESSOAS

Após casa cheia com “Hermanoteu na Terra de Godah”, “Tarja Preta” entre outras apresentações na cidade a Diga Sim Produções sobe a serra com mais um sucesso nacional: “O analista e a sexóloga de Bagé”. O espetáculo será apresentado no Theatro D. Pedro, no sábado, dia 24 de agosto, a partir das 21h


Em 1982, o ator e cineasta Cláudio Cunha estava falido. Mesmo tendo ficado milionário com filmes como “Vítimas do Prazer“ (4 milhões de espectadores), e “Amada Amante” (5 milhões de espectadores), a censura e a má gestão fizeram o dinheiro evaporar. A salvação foi um conselho do amigo Paulo César Pereio, que Claudio encontrou completamente bêbado no aeroporto de Brasília. “Por que não adapta o livro “O Analista de Bagé”?, indagou Pereio. “E aqui estou eu, um paulista que há quase 30 anos se veste de gaúcho”, brinca Cláudio.

A peça está há 28 anos em cartaz, chegando a mais de dois milhões de espectadores em todo o Brasil. Neste sábado, é a vez do Freud dos Pampas se apresentar em Petrópolis.

Nessas quase três décadas de turnês, “O Analista e a Sexóloga de Bagé” sempre foi protagonizada por Cláudio Cunha. A persistência rendeu a ele – que também dirige e produz o espetáculo – duas menções no Guinness Book com dois recordes: a peça há mais tempo em cartaz e o ator há mais tempo permanente num personagem. E isso em 1998.

Para Cláudio, o segredo de tamanho sucesso é a qualidade do trabalho. “O espetáculo é uma máquina de fazer rir. Diferente de muitas comédias em cartaz, a peça é realmente engraçada, o público sai com a sensação de que o dinheiro do ingresso foi bem gasto”, conta Claudio.

O ator afirma que todos esses anos na estrada já o deixaram cansado da rotina pesada, mas não pode parar. “Além da satisfação do público, esse é o meu ganha pão. Com o cinema, fiquei milionário aos 26 anos. Mas torrei tudo. Foram 12 casamentos...”, suspira Claúdio, que confessa que era um péssimo gestor. “Fiquei deslumbrado com o dinheiro. Um dos meus investimentos foi comprar 10 cavalos de corrida. Só por status”, assinala o ator.

Baseado no bestseller “O Analista de Bagé”, do escritor gaúcho Luís Fernando Veríssimo, o espetáculo mostra os causos e piadas de um analista gaúcho machão. O analista conta com o auxílio da exuberante recepcionista Margarida, interpretado peloa atriz Alexandra Dias. E mais uma sedutora figura feminina estrela a peça: uma sexóloga que deixa o velho gaudério aos seus pés.

Segundo Cláudio, a beleza é fundamental para as incontáveis atrizes que já interpretaram a recepcionista Margarida, nos últimos 28 anos. “Atuar elas aprendem depois, afinal, esse espetáculo é uma verdadeira escola”, brinca Cláudio.

Cláudio Cunha, na pele do machão gaúcho, recebe o público para uma palestra cujo tema é o Riso, assessorado por sua exuberante recepcionista Margarida. Num verdadeiro Tratado do Humor - de Aristóteles que disse ser o homem o único animal que ri, a Millôr Fernandes que completou a frase dizendo: rindo ele mostra o animal que é – Pai Doto coloca o riso no divã, fazendo uma analise das suas propriedades, do publico que ri e do humorista que faz rir.

Tendo como moldura causos e anedotas, Cunha reafirma a primazia da piada bem contada. Até que uma exuberante sexóloga irrompe pela plateia, travando com o nosso Freud dos Pampas verdadeira batalha verbal. Seduzido pela mulher, nosso machão resolve conquistá-la, e então a confusão está armada.

Os ingressos já estão à venda e custam R$50,00 (cinquenta reais) a inteira e R$25,00 (vinte e cinco reais) a meia entrada destinada a estudantes, idosos, portadores de necessidades especiais, menores de 21 anos e clientes Porto Seguro e já podem ser adquiridos na bilheteria do Theatro D. Pedro à Praça dos Expedicionários s/nº Centro – Petrópolis/ RJ.

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