Material vai ser distribuído em estabelecimentos que comercializam plantas
A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou nesta quarta-feira, dia 14, em primeira discussão, projeto de lei do deputado Bernardo Rossi (PMDB) criando mais instrumentos de prevenção à dengue. Pela proposta, floriculturas, supermercados e estabelecimentos similares que comercializem plantas e recipientes para o plantio deverão ter locais específicos para a colocação de material informativo sobre a dengue. O Estado do Rio contabilizou 28 óbitos decorrentes da dengue entre novembro de 2012 e maio desde ano, período de maior incidência da doença devido a altas temperaturas. Foram mais de 178 mil casos nos 92 municípios fluminenses.
Petrópolis aparece nas estatísticas com uma morte e 171 casos registrados. E desse total, 82 contraíram a doença no próprio município. Outros 99 casos foram contraídos em outras cidades. "Este ano, foram 42 municípios com epidemia e até mesmo cidades serranas onde a doença era afastada pelas baixas temperaturas que não eram propícias ao mosquito transmissor, há uma propagação da dengue. Quanto mais informação, melhor para todos", defende Bernardo Rossi. Omaterial, na forma de prospectos, será desenvolvido pela Secretaria de Estado de Saúde, que fará sua distribuição, através das prefeituras, ao comércio do ramo em todo o estado. Bernardo enfatiza que o custo da confecção do material é do Estado e que os estabelecimentos devem
apenas ter um local visível para colocar à mostra dos clientes os prospectos.
"Também esperamos que o lojista possa incentivar o consumidor a levar para casa um panfleto com indicações preventivas. É uma questão de cidadania", considera".
No ápice da epidemia, em 90 dias, chegam a ser internadas até duas mil pessoas, boa parte pacientes de doenças cardiopatas que apresentam quadros mais graves. No turismo não há uma contagem oficial de prejuízos, mas as operadoras receptivas confirmam afastamento de visitantes em várias cidades no período. A força produtiva de indústria, comércio e serviços também fica comprometida com o afastamento de funcionários por conta da doença. "O prejuízo na saúde e no bolso é geral, para todos, com o agravante das mortes, esse um prejuízo incalculável e irreparável. Todos os esforços devem se aplicados para evitar a dengue, inclusive projetos como esse, de medida simples, de conscientização", afirma o deputado petropolitano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário