COLÉGIO SÃO JOSÉ FICA EM 2° LUGAR NA OLIMPÍADA BRASILEIRA DE ROBÓTICA

No último sábado, 03, o Colégio São José participou, pela primeira vez, da etapa regional Rio de Janeiro da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) e ficou em segundo lugar no nível 2, que engloba o Ensino Médio. Além deste título, o Colégio ganhou, ainda, o prêmio de “Melhor Escola Estreante” na competição. O evento foi realizado das 8 às 21 horas, no Instituto Militar de Engenharia (IME), na Urca, Rio de Janeiro.

A equipe do projeto de Robótica Infotec - CSJ, com menos de um ano de formação, fez a sua estreia na OBR, primeiro projeto externo em que os alunos competiram, e deixou para trás escolas que já têm tradição de décadas na robótica, além de cursos técnicos de informática e mecatrônica que levaram mais de dez grupos. “Estivemos em primeiro lugar durante boa parte da competição e quase vencemos na última rodada. Mas para nós, que começamos agora, foi um grande feito”, exclama, orgulhoso, o Coordenador da Infotec e do projeto Robótica do CSJ, Sérgio França.

A competição funciona em dois níveis, sendo o 1 com o Ensino Fundamental e o 2, com Ensino Médio. O Colégio São José levou três equipes, uma do nível 1 e as outras do nível 2 e todas fizeram parte do top 10 da Olimpíada Brasileira de Robótica deste ano. “Foi a realização de um sonho. Na verdade, não esperávamos muito, pois somos iniciantes tanto com nosso projeto, como na competição. Se ficássemos entre os dez melhores já seria muito bom. Mas conquistar o segundo lugar e manter todas as equipes entre as 10 melhores foi ótimo e nos motivou para próximos eventos deste porte”, afirma Sérgio França.

Esta etapa que os alunos do projeto Robótica Infotec – CSJ venceram definiu vagas para a participação na OBR Nacional, que será realizada entre os dias 17 e 20 de outubro. Este ano, o evento será em Fortaleza – CE e o vencedor desta etapa, automaticamente, fará parte da Competição Mundial de Robótica.

ETAPA REGIONAL RIO DE JANEIRO

Na fase em que o Colégio São José foi vice-líder, a prova funcionou da seguinte maneira: o robô era colocado em uma situação de resgate, aonde havia um percurso, desconhecido até então, com diversos obstáculos pelos quais deveria passar da maneira mais rápida. Ele tem apenas uma linha de referência para ir desbravando o caminho até resgatar sua vítima. Cada obstáculo superado, como detritos e falhas nas trilhas, valia pontos que eram somados ao longo de três rodadas para cada time. Dentre as rodadas, era descartada a pior pontuação e somadas as duas melhores até chegar ao grupo campeão.

A COMPETIÇÃO

A Olimpíada Brasileira de Robótica tem como objetivo estimular os jovens às carreiras científico-tecnológicas, identificar alunos talentosos e promover debates sobre o tema robótica de forma a atualizar o processo de ensino-aprendizagem brasileiro. Anualmente, a OBR promove provas teóricas e práticas em todo o Brasil com esta temática destinada a qualquer escola pública ou privada do ensino fundamental, médio ou técnico e é uma iniciativa pública, gratuita e sem fins lucrativos.