quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

LANÇAMENTO DA SEMANA NA EDITORA VOZES

“O Ano Litúrgico como ritmo para uma vida plena de sentido” - Anselm Grün e Michael Reepen

Com certeza, cada um de nós vive seu dia segundo certos ritos. Cada um tem seu ritual particular, no modo como se levanta de manhã, como toma seu café, vai para o trabalho, como passa seu tempo livre, o que faz à noite. Quem se levanta com pressa, porque costuma demorar um pouco mais na cama, está habituado a um ritual nocivo. Os ritos da liturgia podem se refletir nos nossos rituais de todo dia, proporcionando saúde à nossa vida diária.

O Ano Litúrgico, com suas diversas festas, dá àqueles pensamentos, sentimentos, imagens e idéias, que normalmente empurramos para o plano do desconhecido, a possibilidade de vir à tona, enfim, de aparecer. Diante de nossos olhos, surgem imagens e símbolos que liberam as visões do inconsciente e os elementos contidos nos sonhos. Em nossa linguagem diária, não temos palavras nem conceitos para definir o que ocorre abaixo da superfície e, mesmo assim, essas coisas precisam ser expressas, para que não fiquem à parte, para que não caiamos numa doentia divisão de identidade. Se aqueles elementos profundos se manifestam, seu efeito regenerativo cresce, dando-nos novas forças e equilíbrio interior.

As imagens e símbolos do Ano Litúrgico nos fazem ver quem realmente somos e trazem à tona nossos pensamentos e sentimentos ocultos, dando-lhes uma forma na qual se manifestam. Isso nos faz bem, liberta-nos do medo, para que um pouco do desconhecido nos inunde a alma. E nos dá a possibilidade de lidarmos abertamente com nosso inconsciente.

Anselm Grün nasceu em 1945, entrou, aos 19 anos, no mosteiro beneditino de Münsterschwarzach. Nos anos setenta, Anselm Grün redescobre a tradição dos antigos monges e vê o seu novo significado, sobretudo em conjunção com a moderna psicologia. Após se graduar em Filosofia, Teologia e Administração, assumiu, em 1977, a administração financeira e a gestão do mesmo mosteiro.

Michael Reepen nascido em 1959 é abade da Abadia Münsterschwarzach desde maio de 2006. Foi mestre de noviços, dirigiu cursos sobre temas de espiritualidade e trabalhou como missionário na Tanzânia.

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