terça-feira, 14 de maio de 2013

GOVERNADOR SANCIONA LEI DE BERNARDO ROSSI PARA EXPANDIR OFERTA DE GÁS NATURAL COMPRIMIDO AO INTERIOR DO ESTADO

A oferta de gás natural em todo o Estado, com ênfase nas regiões onde não há rede de distribuição canalizada, vai ser aumentada com a comercialização do gás comprimido. O governador Sérgio Cabral sancionou lei assinada pelos deputados Bernardo Rossi (PMDB), André Corrêa (PSD) e Paulo Ramos (PDT) que entra em vigor em 30 dias. O texto autoriza o Executivo a estimular as concessionárias de gás CEG e CEG Rio a ofertar o gás natural - transportado e utilizado por meio de cilindros - com preços equiparados ao gás canalizado.

"Há uma forte demanda reprimida neste sentido. São cidades e regiões onde o gás natural canalizado ainda não chegou, mas em que empresas e pontos residenciais querem utilizá-lo, inclusive por questões e ambientais, porém não o fazem por falta de oferta", explica Bernardo Rossi citando os distritos de Petrópolis: são cerca de 120 mil moradores e há mais de dois mil pontos comerciais e pelo menos 50 indústrias de médio e grande portes. "O primeiro distrito já conta em boa parte com o gás canalizado e há previsão de ampliação das redes, mas enquanto isso é possível abastecer indústrias e residências com o GNC. Para o consumidor residencial significa economia e para as empresas, competitividade", aponta o deputado petropolitano.

O transporte do GNC, menos poluente e mais barato, é feito em caminhões e o gás armazenado em cilindros. A proposição prevê o estímulo à equiparação de preços cobrados para os clientes que não são supridos pelo gás canalizado das concessionárias. “O gás canalizado é bem mais barato que o GNC e, através deste projeto, eles vão se equiparar. Então, irá se tornar viável levar o gás natural para onde a canalização não chega”, salienta Bernardo Rossi.

Pelo projeto de lei, as concessionárias de gás devem estimular o uso do GNC, mas o cliente também poderá optar em adquirir a energia por meio de distribuidor de GNC autorizado pala Agência Nacional do Petróleo – ANP. O projeto de lei autoriza o governo a proceder junto às concessionárias e também deverá ser enviado à Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa) a quem cabe a fiscalização do abastecimento de energia.

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