segunda-feira, 13 de maio de 2013

BERNARDO ROSSI QUER AMPLIAÇÃO DO HORÁRIO DE VACINAÇÃO NOS POSTOS

Os resultados preliminares da campanha 2013 de vacinação contra a gripe, prorrogada pela segunda vez - prossegue em todo o Estado até a sexta-feira (17.05) - mostram que é preciso mais opções para mobilizar o público-alvo que se pretende imunizar. Um dos empecilhos para que a campanha deixasse de alcançar no Estado do Rio quase 1 milhão de pessoas é o horário de funcionamento dos postos, de 8 às 17h, de segunda a sexta-feira. Para no próximo ano a campanha ter seu objetivo atingido, o deputado Bernardo Rossi, líder do PMDB na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) está indicando que o governo do Estado determine que todos os postos funcionem em horário estendido, de 8 às 20h.

Em Petrópolis, pouco mais de 36 mil das 60 mil pessoas que deveriam tomar a dose da vacina já compareceram aos postos. "Assim como as crianças, que dependem que seus responsáveis a levem aos postos, também são os idosos que, em boa parte, precisam de ajuda para se deslocar, normalmente dos filhos. Nesse horário colocado à disposição pelos postos, a maioria das pessoas está no trabalho e não tem condições de levar uma criança ou um idoso para vacinar. Esse ano, a vacinação aconteceu em apenas um sábado, que também é dia de trabalho para muita gente", considera Bernardo Rossi.

Em Novo Hamburgo, cidade do Rio Grande do Sul, o horário diferenciado, até às 20h, funciona não somente para a campanha de vacinação contra a gripe, mas para outras mobilizações de imunização da população em massa. "Em Sorocaba, São Paulo, há postos que funcionam até às 22h. Hoje, o chamado "horário comercial" não pode mais ser aplicado à rede de saúde ou à rede pública de atendimento prioritário. O deslocamento nos centros urbanos é mais demorado e as pessoas trabalham até mais tarde", completa Bernardo Rossi.

Já tramita na Alerj também projeto de lei do deputado petropolitano obrigando a vacinação em domicílio de idosos e pessoas com deficiência, com problemas de locomoção. "Alguns municípios já fazem o serviço de vacinação em domicílio, mas queremos, com o projeto de lei que ele se torne obrigação em todo o Estado. Em Petrópolis, são 59 mil pessoas maiores de 60 anos e 39 mil pessoas com deficiência. Uma parcela pode estar deixando de se imunizar contra a gripe por problemas de deslocamento. Oferecendo o serviço aumenta o potencial de cobertura da vacina, diretamente, para quem recebe a dose e indiretamente porque há menos infectados", completa Bernardo Rossi.

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