quinta-feira, 23 de maio de 2013

OPERADORAS DE TELEFONIA FIXA E MÓVEL DEVEM GARANTIR COMUNICAÇÃO DE MOTORISTAS COM SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA EM TODAS AS ESTRADAS DO ESTADO

Tramita na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) projeto de lei do deputado Bernardo Rossi (PMDB) para garantir comunicabilidade dos motoristas com serviços de socorro e policial nas estradas que cortam o Estado do Rio sejam elas concedidas à iniciativa privada, mantidas pelo poder público, de rodagem e as vicinais, no interior das cidades. A meta é obrigar as operadoras de telefonia fixa, na área de suas concessões a instalar os aparelhos com conexão aos serviços de SOS. No caso das operadoras de celular, as concessionárias deverão garantir sinal suficiente nos trechos rodoviários para contato com os serviços de emergência.

"O tempo de socorro é essencial para garantir uma vida. Bombeiros e equipes de resgate lutam contra o tempo. E muitas vezes o socorro demora porque não se consegue fazer a comunicação com os órgãos de emergência. Isso acontece nas estradas principais, como a Serra, por exemplo, mas em estradas secundárias como a RJ 117 que vai de Araras ao Vale das Videiras e a RJ 134, a Estrada Silveira da Motta, que liga a Posse ao município de São José do Vale do Rio Preto. Também estamos falando em áreas como a estrada do Brejal, onde há necessidade de escoamento de produção agrícola", explica Bernardo Rossi.

O projeto de lei também estabelece a divulgação, nos locais de instalação dos equipamentos, de números telefônicos úteis para os motoristas. "Hoje, há tecnologia suficiente e operadoras de telefonia fixa já podem instalar os equipamentos com teclas programadas. Com os recursos existentes não existem custos fabulosos para isso, não", considera o deputado petropolitano.

Já as operadoras de telefonia celular precisarão garantir sinal suficiente para contato com telefones de emergência. "Ainda que ligações normais não possam ser feitas, as de emergência devem ser regra nas estradas. O serviço precisa funcionar onde há necessidade e não apenas onde a operadora quer", completa Bernardo Rossi.

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