terça-feira, 18 de agosto de 2009

POSTOS DE SAÚDE FECHADOS PREOCUPAM DAMACENO

No mês de agosto do ano passado foram liberados mais de R$ 600 mil para a realização de melhorias e adaptações nos postos de saúde de várias localidades da Zona Sul da cidade. A proposta inicial era que em 120 dias (quatro meses) todas as obras estariam prontas. Uma das unidades beneficiada seria a do Amazonas, no Quitandinha. Mas, até o momento, o posto ainda não entrou em funcionamento, apesar da reforma, e a situação preocupa o vereador Thiago Damaceno (PV).

“A comunidade do Amazonas não pode ficar sem o posto de saúde. Muitos moradores precisam se deslocar com dificuldade para outros locais ou, em casos mais graves, não conseguem fazer isso porque não tem o dinheiro suficiente para arcar com as passagens de ônibus ou tomar um táxi. Já faz mais de um ano desde o início das obras e até agora nada foi feito. O governo municipal precisa dar uma atenção especial a esses moradores e agir com sensatez para que o posto comece a funcionar o mais rápido possível”, afirmou Damaceno.

Na unidade do Amazonas, a reforma e adaptação do prédio da antiga escola do bairro foi direcionada para a implementação do Programa Saúde da Família (PSF). No local, de acordo com o projeto original apresentado pelo governo anterior aos moradores da comunidade, deveria funcionar também um núcleo do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS). No posto – projetado para ser uma das maiores unidades do município - foram executados reparos nas instalações elétricas, hidráulicas e de telefonia. Além disso, o prédio ganhou uma nova pintura interna e externa e instalação de dispositivos de segurança.

“A obra realizada neste imóvel foi dispendiosa e esse dinheiro sai do bolso do contribuinte. Os moradores querem o posto funcionando, não um imóvel parado sem uso. O executivo precisa encontrar uma solução viável para que as centenas de famílias que vivem na localidade possam ter o seu direito básico de acesso à saúde respeitado”, ressaltou o vereador.

Outro posto que ainda continua fechado até o momento é o da Mosela. Foram gastos mais de R$ 211 mil, incluindo a reforma geral do imóvel, pintura externa, instalação de película aluminizada impermeável sob o telhado e adaptação dos espaços para o atendimento médico, além de outras benfeitorias.

“O imóvel da Mosela também está pronto para funcionar. A comunidade que vive no bairro e nos arredores espera pela unidade há vários anos e ainda não houve nenhuma manifestação por parte da Prefeitura para colocar o posto em funcionamento. Entendo as dificuldades financeiras encontradas pelo governo que assumiu, mas as questões que envolvem a saúde da população não podem esperar. Espero que haja uma solução rápida por parte da Secretaria de Saúde e essas unidades médicas possam servir ao seu propósito, que é o atendimento básico as famílias”, completou Damaceno.

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