Café da manhã e debates sobre direitos das pacientes de câncer fecharam programação
A 3ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB Petrópolis) finalizou, nesta sexta-feira (8), as comemorações ao Dia Internacional da Mulher. Foi realizado um café da manhã em homenagem às advogadas tanto na sede da subseção, no Centro Histórico, quanto na subsede, no Fórum de Itaipava. Na quinta-feira (7), foi realizado o último debate da semana, sobre os direitos da mulher paciente de câncer. Os eventos aconteceram na sede da entidade.

A aproximação da Ordem com a entidade foi mencionada pelo presidente Antonio Carlos Machado. "Estamos estreitando nossos laços. A Comissão OAB Mulher, com o comando da Dra. Márcia Sueli, fez desta semana um grande sucesso. Nossa meta é fazer com que a OAB participe da vida social da cidade", declarou.
O encontro da quinta-feira foi mediado pela advogada e especialista em Direito do Consumidor, Flávia Castellain, e contou com a participação da oncologista Carla Ismael, da psicóloga Cristina Volker (ambas do CTO – Centro de Terapia Oncológica) e da presidente da Associação Petropolitana de Pacientes Oncológicos (APPO), Ana Cristina Mattos, além da advogada Mônica Possas.
Mônica Possas falou sobre os benefícios a que os pacientes têm direito, como redução no Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e o sistema de cota em concurso público. "Vale destacar, no entanto, que o cidadão tem que provar a ocorrência da doença, seja com exames, raios-x ou declaração de algum médico", ressaltou.

A advogada, que faz parte da diretoria da OAB - Petrópolis, ainda ressaltou as garantias como o auxílio-doença ao segurado da Previdência Social, a dispensa de aulas de Educação Física para todos os níveis do paciente estudante, o saque do fundo de garantia e a prioridade nos andamentos processuais.
A presidente da Associação Petropolitana dos Pacientes Oncológicos (APPO), Ana Cristina Mattos, ressaltou que a entidade esclarece os pacientes sobre seus direitos. "Toda pessoa que é registrada na APPO recebe um material de divulgação com todas as explicações neste sentido", afirmou.

A psicóloga do CTO, Cristina Volker, destacou que a família precisa ser acolhida. "As pessoas próximas da paciente, na verdade, são pacientes ocultos, que precisam ser atendidas", destacou. Cristina Volker abordou também a importância de conscientizar as famílias sobre o consentimento assistido - quando um responsável pelo paciente autoriza a realização de algum tratamento ou cirurgia.
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