sexta-feira, 15 de março de 2013

MEDICINA NUCLEAR DO SMH REALIZA MÉDIA DE 12 PROCEDIMENTOS POR DIA

Hospital utiliza tecnologia avançada para examinar o funcionamento de quase todos os órgãos do corpo

O serviço de medicina nuclear do Hospital SMH – Beneficência Portuguesa – é o único da Região Serrana a oferecer diagnóstico de doenças através de estudo tomográfico, ou seja, da avaliação funcional dos órgãos. O setor realiza aproximadamente 180 exames de cintilografia, fluxo sanguíneo ósseo e aspiração pulmonar, entre outros, por mês, sendo 30% pelo SUS e 20% vindos de municípios vizinhos. As avaliações, que tem alto grau de complexidade, são indolores, não invasivas e utilizam uma quantidade de radiação bastante inferior a técnicas mais populares como o raio X.

Os exames de cintilografia realizados pela medicina nuclear têm como objetivo não só identificar ou descartar uma doença, como também apontar o grau de comprometimento que ela causa no organismo. Segundo a médica especialista em medicina nuclear e responsável pela Nuclear-Scan, Margarida Maria Camões Orlando, “trata-se de um estudo de imagem semelhante ao feito pela radiologia, porém, enquanto esta fornece uma informação anatômica – tamanho e localização de um tumor, por exemplo – o estudo tomográfico de medicina nuclear se preocupa em analisar o quanto este tumor compromete o funcionamento do órgão. O resultado permite que o médico tome decisões mais precisas, optando somente pela retirada do tumor ou pela retirada do órgão inteiro, no caso de um rim, por exemplo”.

Na cintilografia, o paciente recebe uma dose mínima de radiação por via oral ou injetável. A ação dos isótopos radioativos gera imagens dos órgãos em funcionamento que são transmitidas pelos aparelhos com alta tecnologia (gama câmara). Eles são capazes de avaliar partes do corpo como coração, cérebro, pulmões, rins e fígado, entre muitos outros. “Na cintilografia por perfusão miocárdica é administrada uma dose muito pequena de um radiofármaco em duas situações: com a pessoa em seu ponto máximo de esforço, que chamamos de situação de estresse (quando necessário o estresse pode ser provocado por medicamentos, como é o caso de um paciente idoso ou deficiente físico), e depois em repouso. A avaliação permite comparar as duas circunstâncias para confirmar ou não a presença da doença coronariana e sua gravidade”, explica a especialista.

Através da medicina nuclear é possível diagnosticar metástase (quando a célula cancerígena entra na corrente sanguínea podendo atingir outros tecidos do corpo) óssea de tumores primários, embolia pulmonar, doenças coronarianas e osteo-articulares, e patologias renais. Através desta especialidade da medicina também é realizado o tratamento para câncer de tireoide com a administração de doses terapêuticas de Iodo-131. A Nuclear-Scan funciona no Hospital SMH, que fica na Av. Portugal, 236, no Valparaíso. Mais informações pelos telefones 2237-6262, 2237-4409 e 2243-6846.

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