segunda-feira, 18 de novembro de 2013

DEPUTADO PROPÕE TORNAR OBRIGATÓRIO CAIXAS ELETRÔNICOS NOS TERMINAIS DE ÔNIBUS

100 mil petropolitanos passam pelos terminais todos os dias

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) deu parecer favorável ao projeto de lei do deputado petropolitano Bernardo Rossi (PMDB) prevendo a instalação de caixas eletrônicos bancários em terminais rodoviários urbanos de todo o Estado. O projeto segue agora para votação em plenário e, depois, para a sanção do governador Sérgio Cabral. Existem pelo menos 600 terminais urbanos em todo o Estado operados por prefeituras ou cedidos à iniciativa privada. São 9,6 milhões de passageiros por dia transportados no Estado, boa parte com acesso aos coletivos em terminais urbanos.

Com 100 mil pessoas transitando diariamente nos terminais do Centro, Corrêas e Itaipava, Bernardo Rossi inspirou o projeto na experiência de Petrópolis. "Com apenas uma agência bancária, a Posse, o quinto distrito, a 40 quilômetros do Centro gera deslocamento de pessoas em busca desse serviço. Os caixas eletrônicos nos próprios terminais já evitaria essa condensação de pessoas nos centros urbanos e daria mais conforto a quem precisa pagar um conta, por exemplo", defende.

No caso da Posse, Bernardo oficiou redes bancárias particulares para que se motivem a abertura de agências no distrito. "Além dessa mobilização para mais agências no interior do Estado, a colocação de serviço de auto-atendimento nos terminais rodoviários vai dar conforto ao usuário. Hoje, já temos serviços como o de lanches e até mesmo venda de hortifruti como acontece em Corrêas. O auto-atendimento bancário é essencial também", completa.

Caixas eletrônicos já são previstos em novos terminais operados ou cedidos sob concessão nas grandes capitais como no Rio de Janeiro. A meta é que o projeto de lei massifique em pouco tempo a prática nos terminais já existentes. “Há até uma questão de mais segurança em se fazer um operação bancária dentro de um terminal de ônibus onde há muito movimento e vigia do que num caixa eletrônico 24 horas instalado em praças e ruas onde normalmente o fluxo é menor principalmente à noite", pondera Bernardo Rossi.

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