“A Francesa História do Brasil” desvenda o papel da França nos cinco séculos de história brasileira
Que papel teve, efetivamente, a França no processo de construção da identidade brasileira? Personagens reais da história nacional auxiliaram o jornalista e escritor Eduardo de Oliveira no passeio feito pelos cinco séculos da história do Brasil para descobrir a forte ligação existente entre as duas nações. A viagem ao passado resultou no livro “A Francesa História do Brasil”, que será lançado no dia 18 de julho, em um dos mais importantes símbolos da época do império: o Museu Imperial.
Motivado pelas comemorações do ano da França no Brasil, que acontecem até o dia 15 de novembro, o livro-reportagem traz passagens significativas sobre a presença da França no Brasil e suas consequências. Eduardo de Oliveira apresenta uma nova versão sobre o processo de construção da identidade nacional. “Na historiografia tradicional brasileira sobre o século XVI, por exemplo, a tendência sempre foi valorizar os elementos portugueses, africanos e indígenas, porque a história foi contada pelos vencedores. Por isso, os franceses sempre foram vistos como piratas, hereges e até mesmo como vilões. Mas tudo indica que não foi exatamente assim”, explica o autor.
O livro mostra que seja como amigos ou inimigos, aliados ou invasores, os franceses tiveram papel fundamental em todo o processo colonial brasileiro, desde o início ocupação territorial até meados do século XX. A pesquisa destaca que a fundação de cidades, ideias e processos políticos, instituições, símbolos nacionais e até mesmo parte do vocabulário brasileiro teve origem na França – e que este país exerceu um decisivo papel na adoção de práticas sociais e na mentalidade dos brasileiros.
“O brasileiro não encontrou, principalmente a partir de 1822, soluções para um país que estava nascendo. Por este motivo, ideias ou homens da França foram importados para fazer sua bandeira, sua constituição, arquitetura, artes plásticas, literatura, produção editorial e academias, em inúmeros campos do saber”, lembra Eduardo.
“A Francesa História do Brasil” foi construído entre a profundidade da pesquisa científica e o caráter interpretativo do jornalismo, lançando luz sobre uma área pouco explorada pela pesquisa acadêmica: a avaliação dos agentes franceses na constituição da cultura nacional. Como jornalista, sou um curioso. Espero que esta curiosidade sirva como contribuição a esse vasto estudo sobre a identidade nacional. Se o país chegou ao ponto que chegou – bom ou mal -, foi em virtude de processos passados, nos quais os franceses estavam inseridos”, declara o autor.
“A Francesa História do Brasil” foi construído de forma cronológica e dividido em cinco capítulos: “A Guerra do Brasil”, “Os canibais da Normandia”, “Os abomináveis princípios franceses”, “A nação-modelo” e “Os parvenus”.
O lançamento do livro, que tem o apoio da Aliança Francesa, será realizado no dia 18 de julho, às 19h30, na Sala da Batalha, no Museu Imperial, em Petrópolis.
Conheça o autor
Eduardo de Oliveira é jornalista e professor universitário. Especialista em jornalismo cultural e mestre em Ciência Política pela UFRJ, Eduardo trabalhou ao longo de 15 anos como repórter e editor em jornais como O Globo e O Dia (Rio de Janeiro) e na revista Veja (São Paulo). Desde 2002, trabalha exclusivamente como professor universitário, no curso superior de Comunicação Social.
Que papel teve, efetivamente, a França no processo de construção da identidade brasileira? Personagens reais da história nacional auxiliaram o jornalista e escritor Eduardo de Oliveira no passeio feito pelos cinco séculos da história do Brasil para descobrir a forte ligação existente entre as duas nações. A viagem ao passado resultou no livro “A Francesa História do Brasil”, que será lançado no dia 18 de julho, em um dos mais importantes símbolos da época do império: o Museu Imperial.
Motivado pelas comemorações do ano da França no Brasil, que acontecem até o dia 15 de novembro, o livro-reportagem traz passagens significativas sobre a presença da França no Brasil e suas consequências. Eduardo de Oliveira apresenta uma nova versão sobre o processo de construção da identidade nacional. “Na historiografia tradicional brasileira sobre o século XVI, por exemplo, a tendência sempre foi valorizar os elementos portugueses, africanos e indígenas, porque a história foi contada pelos vencedores. Por isso, os franceses sempre foram vistos como piratas, hereges e até mesmo como vilões. Mas tudo indica que não foi exatamente assim”, explica o autor.
O livro mostra que seja como amigos ou inimigos, aliados ou invasores, os franceses tiveram papel fundamental em todo o processo colonial brasileiro, desde o início ocupação territorial até meados do século XX. A pesquisa destaca que a fundação de cidades, ideias e processos políticos, instituições, símbolos nacionais e até mesmo parte do vocabulário brasileiro teve origem na França – e que este país exerceu um decisivo papel na adoção de práticas sociais e na mentalidade dos brasileiros.
“O brasileiro não encontrou, principalmente a partir de 1822, soluções para um país que estava nascendo. Por este motivo, ideias ou homens da França foram importados para fazer sua bandeira, sua constituição, arquitetura, artes plásticas, literatura, produção editorial e academias, em inúmeros campos do saber”, lembra Eduardo.
“A Francesa História do Brasil” foi construído entre a profundidade da pesquisa científica e o caráter interpretativo do jornalismo, lançando luz sobre uma área pouco explorada pela pesquisa acadêmica: a avaliação dos agentes franceses na constituição da cultura nacional. Como jornalista, sou um curioso. Espero que esta curiosidade sirva como contribuição a esse vasto estudo sobre a identidade nacional. Se o país chegou ao ponto que chegou – bom ou mal -, foi em virtude de processos passados, nos quais os franceses estavam inseridos”, declara o autor.
“A Francesa História do Brasil” foi construído de forma cronológica e dividido em cinco capítulos: “A Guerra do Brasil”, “Os canibais da Normandia”, “Os abomináveis princípios franceses”, “A nação-modelo” e “Os parvenus”.
O lançamento do livro, que tem o apoio da Aliança Francesa, será realizado no dia 18 de julho, às 19h30, na Sala da Batalha, no Museu Imperial, em Petrópolis.
Conheça o autor
Eduardo de Oliveira é jornalista e professor universitário. Especialista em jornalismo cultural e mestre em Ciência Política pela UFRJ, Eduardo trabalhou ao longo de 15 anos como repórter e editor em jornais como O Globo e O Dia (Rio de Janeiro) e na revista Veja (São Paulo). Desde 2002, trabalha exclusivamente como professor universitário, no curso superior de Comunicação Social.
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