terça-feira, 1 de outubro de 2013

ACADEMIA DA TERCEIRA IDADE COMPLETA 1 ANO COM FILA DE ESPERA DE MAIS DE 400 PESSOAS

Petrópolis é uma das três cidades no Brasil a ter uma ATI dentro de uma universidade


Instalada em um campus universitário e com acompanhamento de professores e alunos de Educação Física, Fisioterapia e Enfermagem, a primeira Academia da Terceira Idade de Petrópolis, na Universidade Estácio de Sá, no Bingen, está completando um ano e quatro meses de funcionamento. Nesta segunda-feira, véspera do Dia Internacional do Idoso, o deputado estadual Bernardo Rossi (PMDB) visitou o espaço viabilizado com a doação dos equipamentos, especiais junto ao fabricante, uma indicação do parlamentar. Hoje, a Academia já atende a XX idosos todos com acompanhamento clínico com exames de glicemia, pressão arterial e colesterol.

"É forte a demanda população de mais de 50 mil pessoas em Petrópolis com mais de 50 anos pela atividade física. E estudos mostram que o exercício físico reduz em até 30% o consumo de medicamentos, até os de uso contínuo, como o de controle da hipertensão, por exemplo. Assim que soube do interesse da Universidade no programa uni forças para sua realização. Petrópolis só tem a ganhar com parcerias como essa", destacou Bernardo Rossi.

A previsão do IBGE para 2015 é que existam no país 33 milhões de idosos, boa parte deles no Estado do Rio, hoje a unidade da federal com a maior população acima dos 60 anos. “E Petrópolis é uma das cidades do interior com número expressivo de maiores de 50 anos com tendência também a ter uma população mais idosa ao longo dos anos”, afirma Bernardo Rossi.

Na Academia da Terceira Idade, são 10aparelhos especiais para a faixa etária acima dos 50 anos, que utilizam somente o peso do corpo como tensor para os exercícios. Além disso, a estrutura também conta com um painel de alongamento e possui capacidade para até 30 alunos por horário.

"Quando o idoso tem uma indicação prescrita por seu médico, também procuramos orientá-lo de forma que ele siga esse programa. É importante a presença de profissionais na orientação para que os exercícios sejam feitos de forma correta explica Renato Farjala, coordenador do projeto, que acrescenta ainda que os praticantes recebem conhecimento dos professores. “Eles vão sendo informados sobre, por exemplo, o grupo de músculos que determinado exercício trabalha, sua importância e seu benefício”, completa.

O mercado de fitness no Brasil cresceu, segundo a Associação Nacional das Academias, de quatro mil unidades em 2000 para 20 mil em todo o Brasil até o ano passado, nas quais 40% do público – pelo menos 1,5 milhão de pessoas - é formado por quem já passou dos 50 anos. “É importante a presença do poder público, inclusive em parcerias com a iniciativa privada como esta, com a Estácio, para viabilizar que a terceira idade que não tem recursos para freqüentar uma academia particular tenha garantido também o direito ao exercício um dos pilares da Saúde”, afirma Bernardo Rossi.

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