segunda-feira, 14 de outubro de 2013

FIRJAN DETALHA NÚMEROS DE PETRÓPOLIS

O especialista em Desenvolvimento Econômico do Sistema FIRJAN Jonathan Goulart subirá a serra nesta terça-feira, dia 15, para apresentar os números de Petrópolis no Índice FIRJAN de Gestão Fiscal (IFGV). O estudo foi desenvolvido pela Federação das Indústrias para avaliar a qualidade de gestão fiscal dos municípios brasileiros. A apresentação, na sede da Representação Regional da FIRJAN/CIRJ na Região Serrana (Rua Dom Pedro, 579, Centro de Petrópolis) será aberta às 10h pela presidente da representação, a empresária Waltraud Keuper Rodrigues Pereira.

Para divulgar o IFGF a equipe da FIRJAN analisou dados de 5.164 cidades do país, onde vive 96% da população. E o resultado chama atenção: a maioria das cidades brasileiras não administra seus recursos de forma satisfatória. É o caso de 3.418 municípios, 66,2% do país, que foram avaliados em situação fiscal difícil ou crítica. Apenas 84 municípios do Brasil (1,6%) apresentam alto grau de eficiência na gestão fiscal.

Com periodicidade anual, o IFGF traz dados de 2011 e comparativos com os anos de 2006 a 2010. O estudo é elaborado exclusivamente com estatísticas oficiais, a partir de dados declarados pelos próprios municípios à Secretaria do Tesouro Nacional, responsável por consolidar informações sobre as contas públicas municipais. O índice varia entre 0 e 1, quanto maior a pontuação, melhor é a gestão fiscal do município. Cada município é classificado com conceitos A (Gestão de Excelência, acima de 0,8001 ponto), B (Boa Gestão, entre 0,6001 e 0,8), C (Gestão em Dificuldade, entre 0,4001 e 0,6) ou D (Gestão Crítica, inferiores a 0,4 ponto).

O índice é composto por cinco indicadores: IFGF Receita Própria, que mede a capacidade de arrecadação de cada município e sua dependência das transferências de recursos dos governos estadual e federal; IFGF Gasto com Pessoal, que representa o gasto dos municípios com quadro de servidores, avaliando o grau de rigidez do orçamento para execução das políticas públicas; IFGF Liquidez, responsável por verificar a relação entre o total de restos a pagar acumulados no ano e os ativos financeiros disponíveis para pagá-los no exercício seguinte; IFGF Investimentos, que acompanha o total de investimentos em relação à receita líquida, e, por último, o IFGF Custo da Dívida, que avalia o comprometimento do orçamento com o pagamento de juros e amortizações de empréstimos contraídos em exercícios anteriores.

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