As detonações para a construção de um túnel de cinco quilômetros, o aquífero que pode ser comprometido com essa intervenção e os moradores do Bingen que deixarão suas casas são alguns dos focos da vistoria que a Comissão Especial formada por deputados estaduais faz nesta sexta-feira, dia 1° nas obras da nova pista de subida da serra. A Comissão instituída pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), presidida pelo deputado petropolitano Bernardo Rossi (PMDB) inicia a inspeção a partir da Rua Luiz Winter, às 11 h.
A nova pista, paralela à atual, de descida, terá 20 quilômetros ao custo de mais de R$ 1 bilhão. As obras foram iniciadas dia 14 de junho, em Caxias, onde está sendo construída uma nova praça de pedágio, esta mais perto do incio da subida da Serra deixando moradores daquela cidade, em especial do distrito de Xerém, livres de pagamento de pedágio. Dividida em mais quatro partes, a obra foi iniciada em outras etapas, mesmo sem que a primeira estivesse pronta. Hoje, as intervenções são vistas nos quilômetros 78 e 87, sentido Rio e também próximo à Rua Luiz Winter, no Bingen, onde 25 famílias serão removidas.
“Nos preocupa que a Concer, concessionária que administra a via, teria em caixa cerca de R$ 280 milhões que contemplariam apenas a primeira fase da obra. As demais dependeriam de quase R$ 700 milhões do governo federal. Sem esta verba ter chegado, outros pontos já foram 'mexidos', fugindo ao cronograma. Tememos que esburacar toda a Serra seja uma forma de pressionar por esse aporte financeiro e também por uma prorrogação de contrato da empresa que expira em 2021", aponta o deputado Bernardo Rossi.
A intervenção já na altura da Rua Luiz Winter e que deslocará famílias do local foi iniciada sem que os moradores sequer fossem comunicados principalmente sobre o prazo para deixarem suas casas. "A falta de informação, já crônica para os usuários, está sendo sentida na pele por essas famílias", acentua o deputado petropolitano. A Comissão é formada pelos deputados Luiz Paulo (PSDB), Dica (PMDB), Átila Nunes (PSL), Marcelo Simão (PMDB), Geraldo Moreira (PTN), Bruno Corrêa (PDT), Xandrinho (PV), André Ceciliano ( PT) e Samuquinha (PR). Ela via trabalhar por 120 dias podendo ser prorrogada por mais 90 dias. O relatório será encaminhado aos órgãos competentes nas esferas federal, estadual e municipal e ao Ministério Público Federal onde já está aberto procedimento que avalia as obras e o cumprimento do contrato da Concer.
“Nos preocupa que a Concer, concessionária que administra a via, teria em caixa cerca de R$ 280 milhões que contemplariam apenas a primeira fase da obra. As demais dependeriam de quase R$ 700 milhões do governo federal. Sem esta verba ter chegado, outros pontos já foram 'mexidos', fugindo ao cronograma. Tememos que esburacar toda a Serra seja uma forma de pressionar por esse aporte financeiro e também por uma prorrogação de contrato da empresa que expira em 2021", aponta o deputado Bernardo Rossi.
A intervenção já na altura da Rua Luiz Winter e que deslocará famílias do local foi iniciada sem que os moradores sequer fossem comunicados principalmente sobre o prazo para deixarem suas casas. "A falta de informação, já crônica para os usuários, está sendo sentida na pele por essas famílias", acentua o deputado petropolitano. A Comissão é formada pelos deputados Luiz Paulo (PSDB), Dica (PMDB), Átila Nunes (PSL), Marcelo Simão (PMDB), Geraldo Moreira (PTN), Bruno Corrêa (PDT), Xandrinho (PV), André Ceciliano ( PT) e Samuquinha (PR). Ela via trabalhar por 120 dias podendo ser prorrogada por mais 90 dias. O relatório será encaminhado aos órgãos competentes nas esferas federal, estadual e municipal e ao Ministério Público Federal onde já está aberto procedimento que avalia as obras e o cumprimento do contrato da Concer.
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