quinta-feira, 17 de outubro de 2013

PROJETO EDUCATIVO VAI COMEMORAR O ANIVERSÁRIO DE CLÁUDIO DE SOUZA

Para comemorar o aniversário de Cláudio de Souza, 20 de outubro, a casa que leva o nome do escritor irá receber o projeto “Era uma vez... Cláudio de Souza”, no qual crianças de escolas públicas e particulares de Petrópolis terão a oportunidade de conhecer melhor a vida e a obra de um dos autores brasileiros mais importantes da primeira metade do século XX. O evento será realizado nos dias 22 e 24 de outubro, às 14h, com direção de Laell Rocha e entrada gratuita.

A Casa de Cláudio de Souza foi doada ao Museu Imperial/Ibram por dona Luísa Leite de Souza, viúva do acadêmico, e abriga uma exposição permanente sobre a vida do escritor e teatrólogo em Petrópolis e sua biblioteca particular. A subunidade realiza, ainda, atividades educativas e culturais de modo a difundir quem foi Cláudio de Souza.

O projeto “Era uma vez... Cláudio de Souza” segue essa diretriz, tendo como objetivo contar de forma lúdica a história de Cláudio de Souza, para reavivar e resgatar a sua memória e importância. Com encenação de bonecos, dois atores músicos e um contador de história vão apresentar uma retrospectiva da vida do escritor, a partir da doação da casa de Petrópolis ao Museu Imperial e voltando ao tempo até o seu nascimento, em 20 de outubro de 1876. A história será contada por um boneco representando o próprio Cláudio de Souza criança.

O evento é aberto ao público em geral, com entrada livre, e a escolas, que devem agendar participação previamente. O agendamento das escolas interessadas deve ser feito através do telefone (24) 2231-5156 ou pelo e-mailmimp.casaclaudiodesouza@museus.gov.br.

Cláudio de Souza

Natural de São Roque (SP), Cláudio Justiniano de Souza (1876-1954) começou a escrever colaborando para os jornais cariocas O Correio da Tarde e A Cidade do Rio a partir dos 16 anos de idade. Em 1897, formou-se em medicina no Rio de Janeiro e retornou para São Paulo, clinicando na capital e lecionando na Faculdade de Farmácia.

Em 1898, publicou seu primeiro trabalho, Os nevropatas e os degenerados, ao mesmo tempo em que continuou contribuindo para jornais por meio de pseudônimos. Sua estreia no teatro ocorreu em 1915, com a comédia Eu arranjo tudo. Pouco depois, apresentou Flores de sombra, que se tornou uma obra de grande influência no teatro brasileiro.

Membro-fundador da Academia Paulista de Letras, em 1909, abandonou definitivamente a medicina em 1913, passando a dedicar-se às viagens pelo mundo e à literatura. Casado com a Sra. Luísa leite de Souza, filha do barão do Socorro, fixou residência no Rio de Janeiro.

Escreveu inúmeras peças teatrais, artigos e textos científicos. Eleito para a Academia Brasileira de Letras, em 1924, ocupou a cadeira de número 29 (cujo patrono é Martins Pena). Presidiu a ABL por duas vezes, em 1938 e 1946, tendo então dirigido as comemorações do cinquentenário daquela instituição.

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