terça-feira, 21 de janeiro de 2014

“ROLÉZINHO: SIM OU NÃO?” – POR NELSON FEITOSA JR.

A garotada inventou agora uma nova modalidade de “baguncinha”, travestida de protesto contra a discriminação racial e econômica. Que são os chamados Rolézinhos? Organizados por “ídolos” manufaturados pelas redes sociais, reúnem através dessas redes, centenas e até milhares de jovens para “passear”, cantar, rebolar ao som de funk com música e letra de gosto duvidoso, aproveitando-se, por que não? de uma organizada (desorganizada ou desorganizadora) farra onde mostram sua desaprovação para o fato: “Se eu não posso comprar, vamos botar pra quebrar...” E botam mesmo: Imaginem que você e sua família estejam num shopping, curtindo seu fim de semana. De repente, uma pequena multidão de jovens afogueados e gritadores vão se acercando em bando. Você pode pensar: “Será arrastão? Assalto em grupo? Porque estão gritando?” Entram nas lojas com a clara intenção de bagunçar o coreto. Experimentam o produto a ser vendido somente de “brincadeirinha” Riem, gracejam, perturbam. Vez por outra, infiltrados ou não nesses grupos, um furtozinho aqui, outro ali. Claro, por que não? E aí, estabelecem-se dois grupos distintos e antagônicos: Sim, há o pleno direito constitucional de organizações de grupos, de protestos, de manifestações de opiniões, de reivindicações de direitos. E juízes permitem os Rolézinhos. Não, não se tem o direito de se perturbar ou restringir o direito dos outros. Não, espalhar desordem e pânico é inadmissível. Não, façam manifestações com ordem e em locais adequados. Não, não podem impedir comerciantes de vender em paz seus produtos. Não, não devem propiciar que elementos estranhos às suas motivações, legítimas ou não, se apropriem do seu movimento, gerando desordem, roubalheira e agressão às pessoas. Querem protestar? Que o façam! Querem bagunçar a ordem pública? Pau neles, para isso existe a polícia, para manter os bons costumes e a ordem pública. O governo, por sua vez, está indeciso: “Apoio o Sim ou o Não?” Se apoia o Não, coibindo as manifestações ou ajustando-as à lei, será tachado de fascista. Se apoiar o Sim, será tachado de conivente com a desordem. Triste escolha. Donde se conclui que falta pulso, falta decisão, falta moral. Querem protestar? Que o façam: com passeatas, cartazes, manifestações ordeiras e organizadas. Travestir o protesto com bagunça e ameaça ao bem estar alheio, não. Sejam “ídolos” da maneira correta: estudem mais, trabalhem mais, ajudem mais seus familiares, galguem suas posições na sociedade pelo esforço e bom exemplo. Não queiram imitar os “Yuppies” infelizes que estabelecem como meta de vida uma roupa cara de marca, um tênis importado caríssimo e inútil, um relógio da moda, mesmo que seja ridículo. Querem imitar? Imitem um CDF que se aplica nos estudos, imitem o jovem que ajuda na despesa de casa, que lava a louça junto com todos na sua família, que tem esperança através de sua aplicação na sua boa aprendizagem de bons costumes civis e dentro de seu núcleo de família e amigos verdadeiros. Seja um verdadeiro líder: arraste seus colegas para o bom caminho pelo seu exemplo de correção, respeito à ordem estabelecida. Seja irmão dos seus irmãos, siga o verdadeiro exemplo de caridade cristã. Namore o seu direito namorando o direito dos seus semelhantes. Não se associe a gangues de arruaceiros, nem valorize ser “líder” de araque, prove o seu valor pelo esforço do seu trabalho e respeito pela comunidade em que você vive e pertence. Não se engane: “Diga-me com quem andas e dir-te-ei quem és”! O bando anula a individualidade, o bando chacina qualquer moral. Seja amigo íntimo de você mesmo, não vá atrás de falsos profetas e “líderes” de araque. Preste muita atenção nas lides políticas: Quem você eleger governará a sua vida, para o bem ou para o mal. Não seja comprado por uma merreca, por uma esmola qualquer. Vote com consciência; se você “der” o seu voto ou desprezá-lo indo à praia, o azar é seu, o azar é nosso. Seja esperto, vote certo.Nelson Feitosa Jr
Médico Psicoterapeuta
Site:
www.hipnosemedica.hpw.com.br

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