O Sistema FIRJAN vai premiar as empresas do Estado do Rio de Janeiro que se destacam na gestão ambiental e no desenvolvimento sustentável. O Prêmio FIRJAN de Ação Ambiental é dividido em cinco categorias: Água e Efluentes; Biodiversidade; Gestão das Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEEs); Gestão de Resíduos Sólidos; e Relação com Públicos de Interesse. As inscrições já estão abertas e serão aceitas até o dia 15 de abril 2014.
O objetivo da iniciativa é reconhecer o empenho da indústria na busca por soluções criativas e eficazes de processos de redução no consumo de água e de seu reuso, diminuição do descarte de efluentes sanitários, uso sustentável da biodiversidade e pesquisas nessa área, recuperação de áreas degradadas, diminuição de emissão de gases de efeito estufa, coleta seletiva, reaproveitamento de materiais, uso de tecnologia na gestão de resíduos sólidos e programas de educação ambiental, entre outras práticas de sucesso ligadas ao meio ambiente.
Podem se inscrever empresas de todos os portes que tenham desenvolvido ações no estado do Rio de Janeiro. A premiação será no dia 5 de junho, na sede do Sistema FIRJAN, no Centro do Rio. As inscrições devem ser feitas através do site www.firjan.org.br/premioacaoambiental. Nesse endereço é possível acessar o regulamento na íntegra e conhecer os vencedores do ano passado. Dúvidas podem ser esclarecidas também pelo e-mail premioambiental@firjan.org.br.
Empresa de Nova Friburgo foi uma das vencedoras no ano passado
Em 2013, uma das vencedoras do Prêmio FIRJAN de Ação Ambiental foi a STAM Metalúrgica. Fabricante de fechaduras e cadeados, a empresa, sediada na cidade de Nova Friburgo, buscou na natureza a inspiração para reduzir o seu consumo de água. A chave foi o fenômeno da troca iônica, que acontece em processos naturais, como na formação de cavidades nas rochas causadas por erosão e na corrosão de estruturas metálicas.
A tecnologia, importada da Itália, permite descontaminar a água de metais pesados, como cromo e níquel, usados na galvanoplastia. A filtragem é feita em colunas que contêm as resinas de troca iônica. A partir daí, ela é pressurizada e retorna aos tanques de lavagem. Livre dos metais pesados, o líquido está pronto para voltar ao processo industrial.
Essa técnica permitiu à empresa montar um circuito fechado em que toda a água envolvida nos processos de galvanoplastia e vidro-acabamento seja reutilizada, sem descarte de efluentes. Ao adotar essa solução, a STAM Metalúrgica – campeã no quesito Água e efluentes do Prêmio FIRJAN de Ação Ambiental -- deixou de gastar 60 milhões de litros de água por mês, o que equivale ao consumo mensal de seis mil famílias formadas por quatro pessoas.
O objetivo da iniciativa é reconhecer o empenho da indústria na busca por soluções criativas e eficazes de processos de redução no consumo de água e de seu reuso, diminuição do descarte de efluentes sanitários, uso sustentável da biodiversidade e pesquisas nessa área, recuperação de áreas degradadas, diminuição de emissão de gases de efeito estufa, coleta seletiva, reaproveitamento de materiais, uso de tecnologia na gestão de resíduos sólidos e programas de educação ambiental, entre outras práticas de sucesso ligadas ao meio ambiente.
Podem se inscrever empresas de todos os portes que tenham desenvolvido ações no estado do Rio de Janeiro. A premiação será no dia 5 de junho, na sede do Sistema FIRJAN, no Centro do Rio. As inscrições devem ser feitas através do site www.firjan.org.br/premioacaoambiental. Nesse endereço é possível acessar o regulamento na íntegra e conhecer os vencedores do ano passado. Dúvidas podem ser esclarecidas também pelo e-mail premioambiental@firjan.org.br.
Empresa de Nova Friburgo foi uma das vencedoras no ano passado
Em 2013, uma das vencedoras do Prêmio FIRJAN de Ação Ambiental foi a STAM Metalúrgica. Fabricante de fechaduras e cadeados, a empresa, sediada na cidade de Nova Friburgo, buscou na natureza a inspiração para reduzir o seu consumo de água. A chave foi o fenômeno da troca iônica, que acontece em processos naturais, como na formação de cavidades nas rochas causadas por erosão e na corrosão de estruturas metálicas.
A tecnologia, importada da Itália, permite descontaminar a água de metais pesados, como cromo e níquel, usados na galvanoplastia. A filtragem é feita em colunas que contêm as resinas de troca iônica. A partir daí, ela é pressurizada e retorna aos tanques de lavagem. Livre dos metais pesados, o líquido está pronto para voltar ao processo industrial.
Essa técnica permitiu à empresa montar um circuito fechado em que toda a água envolvida nos processos de galvanoplastia e vidro-acabamento seja reutilizada, sem descarte de efluentes. Ao adotar essa solução, a STAM Metalúrgica – campeã no quesito Água e efluentes do Prêmio FIRJAN de Ação Ambiental -- deixou de gastar 60 milhões de litros de água por mês, o que equivale ao consumo mensal de seis mil famílias formadas por quatro pessoas.
Esse resultado fez a empresa virar referência. “Representantes de empresas aqui da região e até de outros estados vêm até aqui conhecer essa tecnologia”, revela Cleverson Ouverney, técnico de segurança do trabalho e meio ambiente da STAM.
Em Bom Jardim, outra iniciativa premiada
Da preocupação da Monthal com o destino da grande quantidade de retalhos de tecido gerada pelo seu negócio nasceram os fantoches Monthal Lúdica. Os bonecos foram doados aos filhos das vinte e duas costureiras da empresa e para alunos da Escola Estadual Cesar Monteiro, em Bom Jardim, onde fica a indústria.
A iniciativa – que ganhou o troféu na categoria Relação com públicos de interesse – somou lições sobre o destino dos resíduos sólidos à ação de “empoderamento” das costureiras. Cada brinquedo que sai das máquinas de costura é batizado com o nome da profissional que o confeccionou, que aparece estampado na etiqueta. Pelas mãos das crianças da Escola Estadual Cesar Monteiro, as Lenys e Lúcias de pano ganham vida: os fantoches dados aos alunos serão personagens de uma peça de teatro sobre sustentabilidade. Em julho, os estudantes irão à Monthal apresentar sua criação aos funcionários da indústria de lingerie.
O Monthal Lúdica também revelou um roteirista no chão de fábrica: o gerente de produção Felipe de Souza Filho, pai do projeto. Ele escreveu uma história com dicas sobre gestão de resíduos, reciclagem e conservação do meio ambiente, protagonizadas pelos brinquedos, manipulados pelas costureiras. “O vídeo fala sobre o que podemos fazer para melhorar nosso dia, como evitar desperdícios e também ensina a montar um brinquedo com garrafa PET”, explica Felipe, que recebeu o prêmio na sede da FIRJAN. A ideia agora é expandir o projeto para outras escolas públicas.
Em Bom Jardim, outra iniciativa premiada
Da preocupação da Monthal com o destino da grande quantidade de retalhos de tecido gerada pelo seu negócio nasceram os fantoches Monthal Lúdica. Os bonecos foram doados aos filhos das vinte e duas costureiras da empresa e para alunos da Escola Estadual Cesar Monteiro, em Bom Jardim, onde fica a indústria.
A iniciativa – que ganhou o troféu na categoria Relação com públicos de interesse – somou lições sobre o destino dos resíduos sólidos à ação de “empoderamento” das costureiras. Cada brinquedo que sai das máquinas de costura é batizado com o nome da profissional que o confeccionou, que aparece estampado na etiqueta. Pelas mãos das crianças da Escola Estadual Cesar Monteiro, as Lenys e Lúcias de pano ganham vida: os fantoches dados aos alunos serão personagens de uma peça de teatro sobre sustentabilidade. Em julho, os estudantes irão à Monthal apresentar sua criação aos funcionários da indústria de lingerie.
O Monthal Lúdica também revelou um roteirista no chão de fábrica: o gerente de produção Felipe de Souza Filho, pai do projeto. Ele escreveu uma história com dicas sobre gestão de resíduos, reciclagem e conservação do meio ambiente, protagonizadas pelos brinquedos, manipulados pelas costureiras. “O vídeo fala sobre o que podemos fazer para melhorar nosso dia, como evitar desperdícios e também ensina a montar um brinquedo com garrafa PET”, explica Felipe, que recebeu o prêmio na sede da FIRJAN. A ideia agora é expandir o projeto para outras escolas públicas.
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