Investimento de R$ 2,8 milhões, as casas modulares construídas pelo Estado no Vale do Cuiabá, estão em fase final de instalação. Elas fazem parte de um lote de 694 unidades deste tipo que estão sendo erguidas em Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, São José do Vale do Rio Preto, Bom Jardim e Sumidouro, custo total de R$ 39 milhões, uma tecnologia trazida de Santa Catarina que permite o erguimento de casas com material pré-moldado que reduz o tempo de construção e garante qualidade. Na última semana, o deputado estadual Bernardo Rossi (PMDB) acompanhou a vistoria feita por engenheiros da secretaria estadual de Obras, responsável pelo projeto das primeiras 50 unidades em Petrópolis.
As casas estão sendo instaladas em uma área de 27 mil metros quadrados cedida ao Estado por empresários. O local já abriga unidades construídas com doações do empresariado por meio da ong Instituto da Criança, que desenvolveu o programa Nosso Cuiabá e providenciou as 24 primeiras moradias para desabrigados das chuvas na região. “A previsão é de estarem entregues às famílias em dezembro. Entre infraestrutura aplicada na área e montagem final das casas são consumidos seis meses, tempo bem inferior à construção tradicional. A expectativa é de que modelo, bem sucedido, possa ser usado em muitos projetos habitacionais da cidade", estima Bernardo Rossi. O município receberá mais 35 casas modulares que serão construídas em um terreno em Benfica, também em Itaipava.
As unidades, pré-moldadas, usam tecnologia da empresa Irmãos Fischer, de Santa Catarina e estão sendo construídas pela Cohabit, construtora responsável. Os módulos, que possibilitam o término das unidades em pouco tempo, chegaram no final de junho ao local. A área também precisou ser preparada com obras de infraestrutura, focadas em acessibilidade, executadas pelo Instituto do Ambiente (Inea).
“As intervenções começaram pela parte de infraestrutura, em canalização de águas pluviais, arruamento e saneamento, mas agora em alguns pontos onde essa parte já está com 90% de conclusão, as unidades já começam a ser montadas", explica Rafael Ribeiro, engenheiro da Seobras. O material das casas, feito de poliestireno expandindo, possui tratamento térmico superior ao tijolo, usado nas construções de alvenaria. "Além dessa vantagem, ele é mais resistente e garante conforto às famílias", completa.
Estão previstas ainda para Petrópolis 204 unidades habitacionais em alvenaria do programa federal Minha Casa Minha Vida (144 no Bairro Mosela e 60 no Vale do Cuiabá). Projetos orçados em R$ 14 milhões, eles estão em fase final de aprovação de projeto na Caixa Econômica Federal e no Ministério das Cidades.
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