A BARBÁRIE DO PRECONCEITO

Hitler, na sua loucura gigantesca, não apreciava muito nem negros, nem judeus (eram mortos 3.599 judeus por dia, o que dá 150 mortos por hora ou 2.5 pessoas por minuto: O 3º Reich “apelidou” a matança dos judeus de “Solução Final da Questão Judaica”; no total, foram exterminados cerca de seis milhões de judeus, entre homens, mulheres e crianças) nem homossexuais. Quebrou a cara por várias vezes, como quando James Cleveland “Jesse” Owens, atleta negro Norte Americano foi vitorioso nos Jogos Olímpicos de Verão, em 1936, em Berlim, Alemanha, vencendo para desgosto do “Fuhrer”, os 100 e 200 metros rasos, o salto em distância e o revezamento 4 X 100 metros. Diz uma versão histórica que Hitler se recusou a entregar as medalhas de ouro a Jesse Owens, retirando-se do estádio, amuadinho, em uma das suas vitórias. Pior ainda: Nos Estados Unidos daquele tempo, negro também não era ninguém: Jesse Owens não recebeu as devidas honras pelas suas sensacionais vitórias na Europa. Aliás, desde a guerra da Secessão entre 1861 e 1865, nos “states”, onde e quando morreram cerca de 910.000 pessoas – 3% da população Norte Americana, na época - que a questão da escravatura mobiliza o preconceito contra os negros. Veio o século XX, estamos agora no XXI e infelizmente ainda perdura, embora minimizado, o preconceito de cor: brancos, amarelos, pretos, mulatos, malaios, peles vermelhas, todos se hostilizando uns aos outros, em maior ou menor quantidade e qualidade. No país do Norte, o preconceito é mais aberto, declarado: “Não gosto de gente de tal ou qual cor”. No nosso país verde e amarelo, o preconceito é mais sutil, maquiavélico mesmo: O negro em geral é pobre, ignorante e mal visto e as classes dominantes parecem que preferem assim. Vez por outra aparece “um preto de alma branca” – olha o preconceito! – como o ministro Joaquim Barbosa, primeiro negro a ser nomeado para o STF, cujo pai era pedreiro e a mãe dona de casa; enfrentou todas as dificuldades para chegar aonde chegou: sua classe social, a falta do vil metal, sua cor, etc., até lavar a alma de todos os brasileiros decentes: “Para quem acha que o Brasil não tem jeito, ver a figura de um negro, o ministro Joaquim Barbosa, como relator do processo do "mensalão", desempenhando papel fundamental na transformação daqueles 40 "suspeitos" em réus, que responderão por formação de quadrilha, peculato, evasão de divisas, lavagem de dinheiro, etc, etc, etc...nos enche de orgulho e de esperança de ver uma luz no final do túnel” – origem: Ademar Gonçalves da Silva, Admnistrador de Empresas, Perito Judicial Trabalhista. Nunca compreendi a selvageria das torcidas de futebol, uma hostilizando a outra, brigas ferozes, chutes, xingamentos a até assassinatos em nome de torcer por este ou aquele time. Na Europa dita civilizada, os chamados “Hooligans” grupo de selvagens baderneiros a pretexto de torcerem por seu time, mas na verdade querendo apenas violencia: na final da Liga dos Campeões, entre Liverpool e Juventus da Itália; nesse episódio morreram mais de trinta pessoas. Você é católico? Porque hostiliza o espírita ou o protestante? Cada um na sua, meu chapa, ou será que sua missão é convencer alguém de que a sua verdade tem que ser a verdade do outro? O que seria do amarelo se todos gostassem só do vermelho? Toda loura é burra? (A Sharon Stone, além de linda, tem QI de gênio) Você gosta de mulher magricela, seguindo a moda atual? Eu prefiro as mais carnudinhas, que têm mais “sustância”... Afinal, cada um com seu gosto ou sua mania... Você tem um parente próximo ou afastado que seja homossexual? Qual a sua concepção a respeito da homossexualidade? Se o homem é azul e a mulher é rosa, no homossexual as cores apenas se invertem. Respeite; não discrimine; aceite, defenda e proteja. Todos somos filhos do mesmo Pai.