Câmara convoca Fundo de Saúde, Daymed e Prefeitura para esclarecimentos
Diante do impasse vivenciado nos últimos meses por cerca de quatro mil servidores do município, que vêm sendo prejudicados com a suspensão de consultas, exames e internações pela Daymed, empresa contratada pelo Fundo Municipal de Saúde para prestar os serviços de assistência médica aos servidores, o presidente da Câmara de Vereadores Paulo Igor (PMDB), em atenção a uma solicitação do vereador Silmar Fortes (PMDB), convocou representantes da Prefeitura, do Fundo Municipal de Saúde e da Daymed a participarem de uma audiência pública com servidores, nesta quarta-feira às 14h, no plenário da Câmara Municipal. Representantes da Unimed Petrópolis também foram convocados, uma vez que cerca de 1,4 mil servidores já migraram para o plano da cooperativa de médicos
“Servidores que precisam de atendimento e não estão conseguindo têm procurado a Câmara para reclamar sobre esse problema. Isso é injusto, uma vez que no contra cheque destes servidores o valor do plano vem sendo descontado. A Comissão de Saúde da Câmara, presidida pelo vereador João Tobias (PPS) e que tem como integrante Silmar, verificou que existem pontos a serem esclarecidos. O município diz que repassa os valores recolhidos dos servidores ao Fundo de Saúde. A comissão gestora do Fundo assegura que vem fazendo o pagamento à Daymed , mas esta alega que o atendimento foi suspenso por conta de débitos. Mais do que uma explicação, queremos uma solução para que o direito dos servidores seja garantido”, afirma Paulo Igor.
O vereador Silmar Fortes, comunicou ainda o problema ao Ministério Público Estadual. “No dia 23 encaminhei um ofício a titular da Promotoria de Tutela Coletiva, promotora Vanessa Katz, informando que os direitos dos servidores não estão sendo respeitados, para que o MPE também tome as providências cabíveis. Temos acompanhado este impasse, por isso solicitamos ao presidente da Câmara a audiência pública. Queremos esclarecimentos em relação ao que está acontecendo e uma solução. Não podemos continuar com uma situação como esta em que o servidor é descontado, chega a pagar R$ 400, e na hora em que precisa, não consegue atendimento”, afirma Silmar Fortes.
Além de buscar soluções para o impasse que hoje prejudica os servidores a audiência pública tem como meta a discussão de novas propostas para garantir o atendimento aos servidores. “A saúde do servidor é um bem para o município. No final desta audiência pública queremos avançar com propostas. Uma delas seria que se proponha que o município assuma o pagamento da parte que cabe ao servidor que é titular no plano. Hoje isso é feito no Tribunal de Justiça no Rio, por exemplo. Eles pagam a parte do titular e o valor dos dependentes continua sendo descontado do servidor. Vamos tentar sensibilizar o executivo quanto a isso”, finaliza Silmar Fortes.
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