terça-feira, 22 de dezembro de 2009

OH, MUNDO CÃOPORATIVO!

A dissociação do mundo pessoal e profissional é uma questão difícil de ser resolvida. Afinal, grande parte dos trabalhadores permanece a maior parte do dia dentro da empresa e em contato contínuo com seus chefes e colegas de setor. É preciso ter sabedoria e jogo de cintura para lidar com as diferenças e criar um ambiente corporativo proveitoso.

Em Oh, Mundo Cãoporativo!, Jerônimo Mendes fala sobre as relações humanas e a ética no trabalho em 40 crônicas e artigos curtos e concisos, que despertam para uma relação de amor e ódio no ambiente empresarial. São descrições, recordações e testemunhos do cotidiano profissional vivenciado pelo autor nas corporações onde atuou, descritas num estilo informal e, ao mesmo tempo, descontraído.

No livro, Jerônimo coloca as relações interpessoais e ética profissional à prova as analisa em função das peculiaridades do ambiente organizacional, considerando a vocação natural do ser humano para o trabalho e a quase impossibilidade de separação deste de suas convicções pessoais. Como resultado, o autor apresenta uma obra capaz de ajudar o leitor a entender e lidar melhor com os meandros que permeiam a boa convivência no mundo empresarial.

Oh, Mundo Cãoporativo! oscila entre o humor e a indignação, a fantasia e a realidade, a dor e a disciplina. É uma obra feita para rir, chorar e refletir!

Público-Alvo: Ideal para aqueles que estão interessados em melhorar seus relacionamentos dentro do ambiente corporativo.

Autor: Jerônimo Mendes é Professor Universitário, palestrante e administrador de empresas formado pela FAE – Faculdade Católica de Administração e Economia. É especialista em empreendedorismo, plano de negócios e gestão de empresas. Possui mais de vinte e cinco anos de carreira e trabalhou em empresas como Kablin, Bamerindus, Brahma, Texaco, Vovlo e CSN. Além disso, publicou vários artigos em jornais, revistas e sites especializados na Internet.

Dados Técnicos:

Preço: R$ 40,00

ISBN: 978-85-7303-529-3

Número de Páginas: 196

Formato: 16 X 23cm

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

MAMÃE NOEL



Por Catarina Maul


No sábado, por motivos imensamente relevantes, acordei iluminada e segura. O bastante para vestir um vestido totalmente vermelho e sair com meus óculos de sol para promover mais um espetáculo da Temporada de Glória – Música na Alma, da Banda Marcial Imperial Petropolitana.
Destino: o chamado “Lixão” da Duarte da Silveira, espaço unicamente eleito por mim, por razões de pura empatia.


Dia de mãe, peguei meu filho pré adolescente mal humorado e o convenci a me acompanhar, com a condição de um super almoço após o espetáculo e a extensão do convite à nossa tia especial, diversão para a família inteira. De quebra, levar ainda um primo adolescente.


Coloquei-me no carro com os três e seguimos ao destino, um tanto fora de nossos rumos diários, mensais, anuais, mas ainda o escolhido com carinho por razões especiais.


Na procura do endereço correto, entre uma informação ou outra, minha tia, preocupada com o desconhecimento de campo, solicitava: - Vamos perguntar às pessoas onde tem uma apresentação.


Mas esclareci a ela que eu, que inventei a coisa, era a única pessoa que tinha que saber onde era. E que seria onde eu achasse que caberia a banda.
Se divulgamos? Claro!


Mas nem todas as pessoas têm acesso à TV a Cabo, nem todas compram informativos diários, nem todas estão plugadas no que acontece ao mundo.


Chegado ao destino, filho ainda emburrado (e já resmungando de fome), saltamos do carro num terreno de terra e casebres por todo lado.


Os moradores, curiosos com a estranha presença do carro e da gente, nos mediam com os olhos. Um, mais ousado, de frente para o meu vestidinho vermelho, ainda gritou: - Olha a Mamãe Noel!!!


Os amigos caíram na gargalhada e para todos, virei Mamãe Noel mesmo. Tive que achar graça e sorrir para eles, entrando no tom da brincadeira corajosa. Virou um eco entre eles: Mamãe Noel.
Surpresa maior tiveram quando o colorido ônibus da Secretaria de Educação adentrou a comunidade, despejando quase 50 soldados músicos impecáveis, com suas fardas de enfeites dourados, mesma cor de todos os instrumentos.


O luxo do ouro bordado nas roupas dos artistas contrastava com os chinelos empoeirados das dezenas de crianças. Os quepes de veludo faziam oposição às toucas de henê que algumas moradoras exibiam, sem constrangimento algum.


Nosso maestro, de terno alinhado, opunha-se aos jovens descalços e sem camisa, que debruçavam seus olhares curiosos sobre a banda.


Por momentos, ninguém mais reparou em meu vestido.


E a Banda Marcial Imperial começou o show. Os sapatos de salto da linha de frente pisavam macios no chão de barro, assim como as singelas balizas deslizavam sem pudores os corpos e as mãos na poeira vermelha da terra.

Tanta alegria no olhar de nosso público atento e fiel, tanta curiosidade na visão esperançosa das crianças, tanta admiração no apreço dos adultos, que a apresentação que sempre dura 45 minutos, com intervalo no meio para a água, dessa vez durou quase 1 hora e 10 (e sem parar para o intervalo).


O maestro se empolgou: contou sobre cada instrumento, pediu solo para demonstrar o som de todos eles, explicou suas diferenças, incentivou os sonhos juvenis das crianças, provando que todos podem aprender um instrumento musical.


E a platéia, atenta e aplaudindo, comprovava duas coisas que eu sempre soube: não é preciso ser erudito para entender e apreciar a arte e o “Lixão” da Duarte da Silveira é o melhor palco do mundo.


Quando tudo terminou, após abraçosda comunidade, agradecimentos efusivos e fotos com as crianças curiosas para chegar perto dos artistas e dos instrumentos, os músicos entraram no ônibus e partiram.

Ainda demorei uns minutos fechando a produção do projeto, mas após isso dirigí-me ao carro, dessa vez com um filho mais animado, que apreciou o resultado do espetáculo, divertiu-e com o bêbado dançando e encantou-se com a beleza do projeto. Teve que dar a mão à palmatória e reconhecer que reclama demais da vida, e não valoriza o melhor que existe nela.

Mas, mesmo assim, depois de todos terem reconhecido em mim a realizadora do projeto e apresentadora oficial do evento, na despedida ainda ouvi: - Tchau, Mamãe Noel.

Parei no caminho, virei de frente para todos, dei um largo sorriso e um aceno de mãos que alcançaria todos os cantos do Duarte, despedindo-me.

Orgulhosamente me vi a própria Mamãe Noel mesmo, capaz de dar para aquelas pessoas o melhor presente de Natal do mundo: a esperança de transformar os seus destinos e de perceber que cada ser que existe e habita o mundo tem a sua insubstituível importância.

Aquela tarde e a escolha do vestido vermelho para acompanhar esse dia especial, eu jamais esquecerei. Todos deveriam ser Mamãe ou Papai Noel por um dia!

“IN ON IT”



Enrique Diaz dirige Emilio de Mello e Fernando Eiras em peça inédita no Brasil
Depois de desconstruir clássicos, em seus mais recentes (e premiados) espetáculos – “Ensaio.Hamlet” e “Gaivota – tema para um conto curto” –, o ator e diretor Enrique Diaz se debruça, agora, sobre uma obra do autor canadense Daniel MacIvor, “In on it”. Inédito no Brasil, MacIvor (disponível para entrevistas) – e a peça – foi descoberto por Diaz numa viagem a Nova Iorque.


– “Quando vi a peça em Nova Iorque, anos atrás, achei-a interessantíssima: alguma coisa incompleta, mas que seduzia pela maestria no jogo dos níveis de interpretação e pela metalinguagem. Dois atores, atuações complexas e um universo poético muito sensível. Anos mais tarde, fui com “Ensaio.Hamlet” para o Under The Radar Festival, festival de artes onde o Daniel MacIvor se apresentou no ano seguinte. A partir daí comecei a costurar a possibilidade de montar a peça no Brasil – conta.


Enrique Diaz se uniu a dois parceiros antigos, e excelentes atores: Emilio de Mello e Fernando Eiras. Propôs o projeto para o Oi Futuro, onde já apresentara “A Paixão segundo G.H.”, e obteve o patrocínio da Oi, via Lei de Incentivo a Cultura da Secretaria de Estado de Cultura.
O espetáculo ocupou o palco do teatro Oi Futuro de 26 de março a 19 de julho. Em seguida, foi ao Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto (23, 24 e 25 julho), em São Carlos (SP) no dia 30 de julho e Teresópolis dia 2 de agosto. E depois re-estreiou no Rio de Janeiro, no Teatro Municipal Maria Claro Machado (Planetário da Gávea), de 7 de agosto a 27 de setembro. De 2 a 4 de outubro passou no Teatro Oi Futuro, seguindo para o Klaus Vianna em Belo Horizonte (MG), dia 7 de outubro em Campinas (SP), dia 13 de outubro no Festival Nacional de Teatro de Vitória (ES). Dias 24 e 25 de outubro esteve em Salvador (BA), dia 15 de novembro em Angra dos Reis (RJ) e, em seguida, para Recife (PE).


Em dezembro o premiado espetáculo chega à Petrópolis onde terá única apresentação.
Uma sensação de mistério permeia “In On It”, peça teatral escrita para dois atores em uma narrativa em espiral. Um homem escreve uma peça sobre alguém que sofre um acidente, dois amantes vêem seu amor terminar, e dois homens contam esta história. Dez personagens ganham vida na pele de Emilio e Fernando. A estrutura metalingüística encaminha a trama para um final surpreendente.


– É um exercício, um jogo de dois, uma trama de cenas – explica Enrique Diaz.


O ESPETÁCULO


Três camadas são apresentadas e fundidas durante o espetáculo: a peça (escrita por um dos personagens); o espetáculo, e o passado. A peça é a historia de Ray, que acontece com um estilo mais, digamos, teatral, do que os outros dois planos. O espetáculo é o que acontece “aqui e agora” – o presente - consiste principalmente na discussão entre os dois personagens (“Este aqui” e “Aquele ali”) acerca da peça e seu desenvolvimento e a relação entre eles. O passado fala de como a relação entre os dois personagens principais se iniciou e se desenvolveu.


“IN ON IT é uma peça teatral para dois atores. Uma narrativa em espiral sobre um homem que morre, dois amantes cujo amor esta terminando e dois homens que contam esta historia.” Há um acidente de carro envolvendo um Mercedes azul. O carro parece ter sido jogado para a outra pista, sem motivo aparente. “Esse aqui”, com a ajuda de “Aquele ali” representa as cenas de uma peça que ele escreveu sobre Ray, que supostamente dirigia o Mercedes azul. Ray fora informado pelo medico que sofria de uma doença grave. “Esse aqui” e “Aquele ali”, os dois personagens centrais, comentam as cenas, que envolvem ainda a mulher, o filho e o pai de Ray, e vão descobrindo implicações de suas vidas pessoais na obra escrita por “Esse aqui”. – A historia é a base do que acontece em cena, mas não necessariamente tem que ser entendida de forma exata pelo público. O autor diz isso no texto de apresentação. O público é convidado a compor a historia que quiser ou puder – esclarece Diaz.


CENÁRIO


A concepção de cenário (Domingos de Alcântara) é desnudar o teatro, deixando-o com as paredes descobertas, e usar apenas duas cadeiras. A ambientação será indicada por uma iluminação diferente (Maneco Quinderé) para cada “realidade”. Os únicos objetos de cena serão: duas cadeiras, um casaco esportivo cinza, um lenço e um molho de chaves.


O DIRETOR


Enrique Diaz


Fundador e diretor da Cia. dos Atores, e do Coletivo Improviso. Dirigiu o Teatro Ziembinski e o Espaço Cultural Sérgio Porto, da Rede Municipal de Teatros da Prefeitura do Rio. Teve seus trabalhos apresentados em festivais em vários países, como o Festival de Outono de Paris, Public Theatre (NY/EUA), Theatre National Populaire (Villeurbanne), Chekhov Festival (Moscou), Culturgest (Lisboa), Kunsten Festival des Arts (Bruxelas), Shizuoka Performing Arts Festival (Japão), além de cidades em todo o Brasil. Recebeu os prêmios Molière, Mambembe, Shell, Sharp, APCA, Qualidade Brasil, PRIME Bravo e APETESP. Dirigiu peças como “Melodrama”, "As Três Irmãs", "Nada de Pânico", “O Bem Amado”, “Ensaio.Hamlet”. Como ator faz trabalhos em teatro, cinema e televisão, entre eles os longas "A Casa de Areia", de Andrucha Waddington, e "O Auto da Compadecida", de Guel Arres; as séries de TV "A Muralha", de Denise Sarraceni e, "Filhos do Carnaval", da HBO, dirigida por Cao Hamburger.


OS ATORES


Emílio de Mello


Formado como ator pela EAD / SP e pela ECA da USP. Fez com Mauro Rasi as peças “A Estrela do Lar”, “Viagem à Forli” e “Pérola”. Atuou em Antígona, de Sófocles, direção de Moacyr Góes, As Três Irmãs de Anton Tchekhov, direção de Bia Lessa, O Avarento de Moliére, com a direção de Amir Haddad, Credores de August Strindberg, direção de Antonio Gilberto e “Ensaio.Hamlet”, inspirado na obra de William Shakespeare sob a direção de Enrique Diaz. Fez ainda “A Prova” sob a direção de Aderbal Freire Filho, “K2 - dois homens e uma montanha”, sob a direção de Celso Nunes, e Baque (2005), com direção de Monique Gardenberg. Fez estágios com Arianne Mnouchkine, Ushio Amagatsu, Yoshi Oida e Anatoli Vassiliev. No cinema atuou em vários longa metragens, como “Veja Esta Canção”, “Villa-Lobos – uma vida de paixão”, “Amores Possíveis” e “Cazuza”, entre outros. Recebeu os prêmios Qualidade Brasil como Melhor Ator por Baque e o Kikito de Melhor ator coadjuvante em Gramado por “Querido Estranho”.

Fernando Eiras


Com mais de 30 anos de carreira, fez espetáculos como “Mahagonny”, de Brecht, dirigida por Luís Antônio Martinez Corrêa, “Os Possessos”, direção de Bia Lessa, “George Dandin”, de Molière, com Rubens Corrêa, direção Ivan de Albuquerque, “Uma Estória de Borboletas”, texto de Caio Fernando Abreu, com direção de Gilberto Gawronski.


Atuou nos musicais “Nada Além de uma Ilusão” dirigido por Luiz Arthur Nunes, e Pixinguinha, em 1994, com direção de Amir Haddad. E está em cartaz com “A Noviça Rebelde”. Com Enrique Diaz fez “As Três Irmãs”, de Tchekhov, e “Ensaio.Hamlet”, baseado em Shakespeare, Prêmio Qualidade Brasil em 2004 de Melhor Ator. O ator é indicado três vezes ao Prêmio Shell: por “Noite Feliz”, em 1995, texto e direção de Flávio Marinho, por “Fausto”, em 2003, obra de Goethe dirigida por Moacir Chaves ; e em 2008 por “A Noviça Rebelde”, com direção de Claudio Botelho e Charles Muller. Tem uma premiada carreira no cinema, em que se destacam produções de Júlio Bressane, como “Dias de Nietzsche em Turim” e “Filme de Amor”.

COMENTÁRIOS “IN ON IT” BRASIL


“A direção de Enrique Diaz é impecável: identidade física, andamento, aproximações, afastamentos, tudo está sob controle, mas com toda a liberdade de que o ator precisa. (…) Fernando Eiras e Emilio de Mello ‘brincam’ com a emocionante seriedade desse quadro de vida com uma segurança notável.(…) Um espetáculo de excepcional qualidade, imperdível.” (Barbara Heliodora – critica O Globo)


“A trama do dramaturgo canadense Daniel MacIvor propõe um jogo cêico eletrizante entre Fernando Eiras e Emílio de Mello. (…) Na direção, Enrique Diaz explora com maestria o entendimento da dupa na palco. Resulta desse encontro despojado de autor, atores e diretor um drama poético surpreendente e emocionante.” (Débora Ghivelder – critica Veja Rio)


“A direção de Diaz, exemplar, se concentra na compreensão da carpintaria do texto e no ótimo trabalho dos dois atores, Emílio de Mello e Fernando Eiras, que combinam densidade e leveza, dando conta de todas as camadas dramatúrgicas com atuações em que nada sobra e nada falta.(…) O resultado final toca, provoca, confunde edesafia. É, sem dúvida, um encontro imperdível.” (Manoela Sawitzki – Revista BRAVO !)


"As melhores coisas que eu vi em teatro são simples assim: num palco quase nu, bons atores e um texto fazem a imaginação da plateia voar. In On It é uma dessas obras raras, que utilizam essa simplicidade a favor da vida, revelando-se aos poucos e provocando sucessivos momentos iluminados." (Marcos Damigo – crítico da Vogue RG)


“Todo dia a morte do teatro é decretada em alguma esquina e nem todo dia surge uma peça para desmentí-la. In On It é um desses raros acontecimentos em que o teatro justifica a sua razão de ser e de existir. Simples, trágica, cômica, humana e calcada naquilo que o teatro tem de insuperável: ator e texto. Merece ganhar o mundo e o céu também.” (Fernanda Torres – atriz)
“Fiquei absolutamente encantado com a peça. Fui do riso a lágrima e de volta ao riso espontaneamente, sem perceber. Um jogo envolvente, muito sincero e cheio de amor. Os atores, a direção, a luz, a trilha, o figurino, tudo é muito bom. Tudo neste espetáculo é preciso. Vê-lo é preciso, ou melhor, é necessário. Uma experiência imperdível.” (Rodrigo Santoro – ator)


SERVIÇO
“In On It”
(Texto: Daniel MacIvor)
Dia: 19 de dezembro – sábado
Horário: 21h
Local: Theatro D. Pedro
Duração: 70 minutos
Classificação: 16 anos
Direção de Produção: Rossine A. Freitas
Produção Executiva: Flavia Candida
Produção Nacional: Enrique Diaz
Produção local: Petrópolis em Cena
Informações: (24) 2235-3833
http://www.petropolisemcena.com.br/
FOTO/CREDITO: Dalton Valerio

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

“IN ON IT”



Com direção de Enrique Diaz e texto de Daniel MacIvor, a peça, que foi elogiada pela crítica mais ferrenha do teatro brasileiro, Bárbara Heliodora, volta aos palcos.
Dez personagens, todos vividos por Emílio de Mello e Fernando Eiras, vivem em cena três momentos diferentes se entrelaçam: um homem que escreve uma peça sobre alguém que sofre um acidente, dois amantes que veem seu amor terminar e, no último, dois homens contam esta história. Assim, durante o enredo, três esferas são apresentadas e fundidas: a peça, o espetáculo e o passado.
O pano de fundo das cenas é formado por paredes descobertas, duas cadeiras e uma iluminação que caracteriza cada diferente realidade. Única apresentação dia 19 de dezembro, às 21h, no Theatro D. Pedro. Informações: (24) 2235-3833.

Leia a matéria completa no site: www.petropolisemcena.com.br

TAMBOATÁ É EMBALADO PELO SOM SERTANEJO DE JOÃO GABRIEL

João Gabriel, o som sertanejo mais bombado do Rio de Janeiro está de volta ao Tamboatá nesta sexta-feira, dia 11 de dezembro. O jovem de 23 anos anda arrasando nas noites cariocas e já participou de shows com Leandro e Leonardo, Zezé Di Camargo e Luciano, entre outros. João Gabriel é residente da Boate Chácara em Niterói, Clube Sertanejo na Lagoa e Bar do Meio, também em Niterói.


Conheça um pouco mais da história de João Gabriel

João Gabriel Nasceu com o dom de cantar e encantar multidões. Desde os cinco anos de idade, como verdadeiro autodidata, chama atenção com seu talento vocal. Aos oito anos de idade já cantava em bares na noite Niteroiense, e a convite da prefeitura do Rio de Janeiro, subiu ao palco na praia do Arpuador, abrindo uma apresentação de “Selma Reis”.

Aos nove anos foi carinhosamente consagrado afilhado de Leandro, da dupla “Leandro e Leonardo”, onde teve o privilégio de cantar junto e posteriormente abrir shows.

A convite do “Fantástico” (TV Globo), na cidade mineira de Sete Lagoas dividiu o palco com outra dupla de feras da música sertaneja: “Zezé Di Carmargo e Luciano”.

Com doze anos, no projeto Altay Veloso, “Abalê Jerusalém”, juntamente com artistas como Elba Ramalho, Jorge Vercilo, Jorge Aragão, Fafá de Belem, Ivan Lins, Margareth Menezes, Sandra de Sá, Lenine, entre outros, João Gabriel interpreta o Menino Jesus.

Recentemente João Gabriel retornou do México, onde conquistou inúmeros fãn com sua musicalidade brasileira.

Hoje aos 23 anos de idade e 13 anos d carreira, João Gabriel com origem sertaneja, vem quebrando barreiras e se tornando ícone na sua cidade e no estado do Rio de Janeiro.


Gravadoras:
1996 – Foi contratado pela Universal Music e lançou seu primeiro CD.
2002 – Seu segundo trabalho foi distribuído pelo Sony Music.
2007 – Assinou contrato com a Seven Music / Universal Music para distribuição do seu terceiro CD.


Televisão:
João Gabriel além dos shows em várias partes do Brasil, tem uma larga experiência em televisão participando de programas como Fantástico, Toleton, Sem Censura, Jornal da Globo, entre outros.


Vídeo-clipe:
Em março de 2007 gravou o vídeo clipe da música “Feche os Olhos” com participação de Luciene Di Camargo e atualmente prepara o seu clipe para a música com o cantos MC Marcinho.

Veja as fotos nos links:
http://www.flickr.com/photos/45188916@N04/4169325988/
http://www.flickr.com/photos/45188916@N04/4168559933/
http://www.flickr.com/photos/45188916@N04/4168558687/
http://www.flickr.com/photos/45188916@N04/4169322848/
http://www.flickr.com/photos/45188916@N04/4168558559/


Serviço: Sextaneja, dia 11 de dezembro
A partir de 23h
Valores: R$ 20 Homens e R$ 15 Mulheres
Estrada União e Indústria, 12.360, Itaipava
Tel.: (24) 2222-5007

PALESTRA GRATUITA


BANDA VALVE NO TAMBOATÁ DESTE SÁBADO

As releituras inusitadas de décadas passadas e uma boa dose de alto astral da banda Valve estará de volta ao Tamboatá neste sábado, dia 12 de dezembro. A banda carioca apresenta nos shows grandes sucessos dos anos 70, 80 e 90, além do que há de melhor na atualidade. Suas apresentações caracterizam-se por uma incrível mistura de sons que o público adora.

No palco, a energia e disposição de seus integrantes: André Cunha (baixo), que está sempre buscando novidades no universo musical; Hérica Salles (vocal), que empolga e embala a todos com sua alegria e voz inconfundível; Evandro Rangel (guitarra), com solos e improvisos e Nitto Glauberth (bateria) incansável esbanjador de talento.

Veja as fotos nos links:
http://www.flickr.com/photos/45188916@N04/4169868536/
http://www.flickr.com/photos/45188916@N04/4169866720/
http://www.flickr.com/photos/45188916@N04/4169865238/


Serviço:
Banda Valve no Tamboatá: 12/12 - a partir de 23h
Estrada União e Indústria, 12.360
Tel.: 2222-5007
Valores para os sábados no Tamboatá:
Pista: Homens R$ 25 / Mulheres R$ 15
Camarote: Homens R$ 45 / Mulheres R$ 25

MOSELA TEM CHORINHO E FORRÓ NO ANIVERSÁRIO DE GONZAGÃO



O grupo de músicos que já agita os domingos de Petrópolis promove uma festa especial no domingo dia 13 de dezembro. Para comemorar a data de nascimento de Luiz Gonzaga, o grande mestre da música brasileira que se estivesse vivo faria 97 anos, o grupo Taruíra terá convidados especiais no Coreto da Mosela: os integrantes da Tribo de Gonzaga, banda que na véspera também será uma das atrações do palco principal da Feira de São Cristóvão, ao lado do cantor César Nascimento, na festa que celebra a data de nascimento do Rei do Baião.

Reconhecido como um dos grandes mestres da música popular de nosso país, Gonzagão foi autor de inúmeros clássicos da MPB, como Asa Branca, Assum Preto, Xóte das Meninas e A Vida do Viajante. Entre 1950 e 1989, ano em que morreu, influenciou centenas de grandes nomes da MPB, como Chico Buarque, Edu Lobo, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Alceu Valença e Zé Ramalho. Em razão do sucesso avassalador de suas composições de raízes nordestinas, porém, poucos sabem que também compôs Choros, como Treze de Dezembro, Galo Garnizé ou Escadaria, além de gravar músicas de mestres do chorinho, como Ernesto Nazareth.

Com produção de Catarina Maul, a Roda de Choro da Mosela já é quase uma instituição dos domingos petropolitanos, atraindo semanalmente centenas de pessoas para a Praça da Mosela. O responsável pelo sucesso é o sexteto Taruíra, formado por Breno Morais (flauta e saxofone), Carlos Watkins (saxofones), Guto Menezes (cavaquinho), Paulo Roberto (violão de 7 cordas), Márcia Villar (pandeiro) e Yuri Garrido (percussão). Guto e Yuri também integram a Tribo de Gonzaga, e essa “dupla militância” facilitou aproximação entre os dois grupos. E a mútua admiração. Neste domingo, além da Praça da Mosela, as homenagens se estendem também à domingueira que a Tribo promove todos os domingos à noite na Avenida Tiradentes.

A Tribo de Gonzaga - assim batizada em homenagem ao Rei do Baião - é uma das bandas mais promissoras da atual cena musical fluminense, com seu forró pontuado por influências musicais que vão do rock ao chorinho, passando pelo jazz e pelo reggae. Além de Guto Menezes e Yuri Garrido, da banda fazem parte também Gabriel Tauk (contrabaixo), Guido Martini (voz e violão), Bruno Guimarães (flauta e sax) e Toni Magdalena (voz e triângulo). Tal como Taruíra, a Tribo toca regularmente no Rio (Lapa e Zona Sul) e em cidades do interior fluminense, e planeja uma turnê por cidades de Minas, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

O dois grupos já têm discos no mercado. O CD “Taruíra” é de 2007. Já a Tribo de Gonzaga lançou este ano o seu primeiro álbum, “De Mudar o Coração de Cada Um”, produção independente que é sucesso de crítica e começa a ser distribuído para todo o país pela Tratore Music, com presença nas lojas de discos tradicionais e em sites de vendas de música pela Internet, como Amazon, Americanas, Submarino e Fnac.

SHOPPING ITAIPAVA PREPARA PROMOÇÃO PARA NATAL

E degustação de linha de congelados

O Shopping Itaipava preparou uma promoção para o Natal. Os prêmios variam entre duas diárias na Pousada Arcádia, um jantar no Arcádia Bistrô Imperatriz e dois SPA days no SPA Posse do Corpo. A promoção teve início nesse final de semana e termina no dia 27 de dezembro, quando acontecerá o sorteio às 18h. Os clientes terão direito aos cupons a cada R$ 50 em compras nas lojas do shopping.

Outra atração em dezembro é a degustação da linha de congelados do SPA Posse do Corpo que vai acontecer no dia 12 de dezembro de 12h às 19h. Com mais de 60 diferentes tipos de pratos os Congelados light Posse do Corpo são uma linha de refeições congeladas light, servidas em porções individuais, com controle calórico, alinhadas ao sabor, saúde, requinte e praticidade, sem conservantes. Contando com a experiência de 13 anos adquirida do Spa Posse do Corpo, os Congelados Light Posse do Corpotêm como principal proposta facilitar a vida de seus clientes, oferecendo uma alimentação saudável e equilibrada para aqueles que procuram uma dieta balanceada e saborosa, mas muitas vezes não sabem ou não tem tempo para prepará-la.

Serviço:
Shopping Itaipava
Estrada União e Indústria, 10341, Itaipava
Tel.: (24) 2222-6209

OS MOVIMENTOS DA ARTE



Domingo a cidade acordou chuvosa, um tanto opaca com as enchentes que a assolaram na última sexta feira. E mesmo assim, dois espaços distantes um do outro puderam ver e aplaudir como a arte é capaz de mover os sonhos mais jovens em direção à construção de valores, multiplicação de saberes e oportunidades novas.


Na Praça de Nogueira, as notas perfeitas da Banda Marcial Imperial Petropolitana foram a trilha sonora de uma paisagem nebulosa, mas que trazia atenta uma parcela de público com olhares emocionados e corações vibrantes. Público este que a própria banda tratou de formar, divulgando pela comunidade, orgulhosamente, o espetáculo que estaria para começar.


Com o terno exposto aos respingos que competiam com a vontade de prosseguir a apresentação, o maestro Jibóia regeu a banda como se o sol aquecesse sua alma, emocionado por estar mudando o destino de dezenas de jovens. Como ele mesmo relatou, o seu maior pagamento é esse, a chance de encontrar no futuro um músico que ele ajudou a formar e que auxiliou no direcionamento do caminho.


A concentração dos jovens, a responsabilidade de todos, o orgulho de levar o uniforme e o nome do projeto ao público, mostra o quanto de formação este movimento artístico promove.
Não se trata somente de um projeto, mas de uma missão que abarca mais que a música: a transformação de futuros.


Ainda no domingo, outro momento emocionante tanto quando singelo emudeceu minha alma e marejou os meus olhos. Na Roda de Choro, ao lado do Taruíra, apresentaram-se os pequenos músicos do Centro Cultural Movarte.


Com flautas e vozes, brindaram o público com uma interpretação belíssima do hino "Carinhoso" - de Pixinguinha, e "Conversa de Botequim" - de Noel Rosa.


E fico ainda refletindo, como sempre faço, para que sublinhe mais e mais vezes dentro de meu cérebro e meu coração uma certeza que só cresce: para transformar o mundo, precisamos começar pelas crianças.


E isso somente torna-se possível se nós, adultos, abrirmos esse caminho com esperanças no peito, senso total de responsabilidade e sentimentos de entrega, como era notório perceber na expressão do Jibóia, com a Banda Marcial Imperial Petropolitana, e com Eliane Marzullo, do Centro Cultural MOVARTE.

E então, nesse domingo chuvoso, mesmo assolada pelas lembranças das enchentes de sexta, meus olhos luziram em festa, pois a PAZ nós promovemos todos os dias, quando enchemos os braços de arte e semeamos uma cultura autêntica, frutífera e transformadora no chão bruto dos nossos jovens.

Que eu possa estar sempre a serviço dessa engrenagem cultural abençoada, encontrando pessoas sérias e obstinadas como eu, Jibóia, Eliane Marzullo e muitos outros incansáveis que jamais perdem a esperança.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

TEMPORADA DE GLÓRIA MARCHANDO PELA PAZ



No próximo domingo, o projeto Temporada de Glória - Música na Alma, estará levando a boa música instrumental a Nogueira (14h) e Pedro do Rio (16h), dentro das 10 apresentações que estão sendo realizadas pela Banda Marcial Imperial Petropolitana e patrocínio da GE CELMA.
O projeto está sendo possível, graças ao incentivo cultural da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura, e tem como principal meta fomentar o interesse pela música instrumental e pelos instrumentos musicais existentes na Banda. São mais de 50 jovens envolvidos na iniciativa, e desta vez, contando com uma motivação especial.


Os dois espetáculos serão dedicados ao evento Marcha Mundial pela Paz e Não-Violência, iniciativa mundial que visa o desarmamento e a extinção das guerras.


E como a paz é o elemento primeiro a ser pregado pela festa cristã que é o Natal, também não poderia deixar de iluminar a cidade, dentro do evento oficial Natal de Luz.


Catarina Maul, realizadora da Temporada, acredita que os conceitos de paz e de cidadania precisam ser desenvolvidos desde a formação, portanto os maiores aliados na construção da paz no mundo são as crianças e jovens.


Contando com peças clássicas e populares, a Banda Marcial Imperial tem a regência do músico Jibóia e o comando de Robson Mello e Fernando Barbosa.


O projeto, além do patrocínio da GE CELMA, conta com alguns colaboradores como a Prefeitura de Petrópolis, a Secretaria de Educação, Unimed, Bramil Supermercados e Ello, e com apoio de toda a Imprensa Petropolitana e da Região.

A apresentação em Nogueira será no Centro Cultural, com apoio do responsável João e de toda a comunidade, o que também ocorrerá em Pedro do Rio, que teve o horário antecipado para às 16h, por conta da decisão do jogo do Campeonato Brasileiro.

Sendo o futebol a grande paixão nacional, importante é que os torcedores passem por Pedro do Rio, ouçam boa música, encham seus peitos de paz e assistam seu jogo, torcendo com a alma em festa, ainda iluminada pelas notas musicais da Banda Marcial Imperial Petropolitana.